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Presidente da Fifa após encontrar Bolsonaro: Palmeiras não tem mundial

Gian Infantini conversou com Jair Bolsonaro (PSL) sobre a importância social e econômica do futebol no Brasil

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Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro e Gianni Infantino, presidente da FIFA
1 de 1 Bolsonaro e Gianni Infantino, presidente da FIFA - Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, encontrou-se com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta quarta-feira(10/4), para discutir a importância econômica do futebol. Ao longo da conversa, descrita como “amigável”, ele brincou sobre os títulos do Palmeiras, time de coração do chefe do Executivo.

De acordo com Infantino, Bolsonaro convidou o presidente para conversar sobre a importância social e econômica do esporte. “Ele escolheu falar sobre a importância econômica e social do futebol, do desenvolvimento de futebol, programas de educação através do futebol, por meio do presidente da CBF”, completou.

Infantino relembrou os campeonatos brasileiros que vão ocorrer ainda este ano e disse que são competições “muito importantes” e que vão permitir ao Brasil estar “no mapa do mundo”. “Brasil é o centro do mundo e futebol é o centro do mundo para todos”, comentou.

Ao falar sobre os campeonatos do país, Infantino brincou sobre os títulos do Palmeiras e disse que a Fifa só reconhece os campeões a partir de 1960. “Temos que olhar para o futuro e não para o passado”, disse, em meio a risadas. Os palmeirenses costumam contabilizar o título de 1951. Segundo os critérios do presidente da Fifa, porém, esse mundial não seria reconhecido.

Ainda em tom de brincadeira, Infantino disse que Bolsonaro é muito melhor de “pelada” que ele, mas que pretende jogar um partida com o presidente na próxima vez que vier ao Brasil.

Segundo o cartola, Bolsonaro pediu apoio institucional à organização, e nenhum tipo de ajuda financeira. “As competições são totalmente custeadas pela Conmebol. No caso da Copa América, é pela FIFA, no caso do sub-17, o apoio é institucional”, descreveu.

“Colocamos a nossa vontade o nossos desejo do desenvolvimento do futebol mudar de patamar na economia nacional, fazendo escalada do futebol no PIB do Brasil. Os clubes precisam arrecadar mais e otimizar as fontes de receitas”, comentou. Pra ele, não há a recusa por parte da FIFA em criar uma legislação que permita aos clubes brasileiros receberem investimentos nacionais e internacionais.

O presidente da FIFA encerrou conversa ao defender a adoção de um sistema profissional de gestão no futebol. “Os clubes passam ao patamar de poder receber esses investimentos e, com pequenas alterações de regulações e legislação, isso passa a ser possível, viável”, afirmou, finalizando o assunto.

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