Presidente da CPI do 8/1, Arthur Maia quer investigações “equilibradas”
Deputado afirmou que não se posicionará frente à convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou outras autoridades na CPI
atualizado
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O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), afirmou que terá postura “equilibrada” na condução do colegiado, instalado nesta quinta-feira (25/5) no Congresso Nacional.
Arthur Maia foi escolhido para presidir o grupo, que terá relatoria de Eliziane Gama (PSD-MA). Após a primeira reunião, o deputado afirmou que não se posicionará frente à convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou de qualquer outra pessoa que possa ser chamada pelos parlamentares.
“Se eu, como presidente, me colocar contra ou a favor à convocação ou não convocação de quem quer que seja, estarei prevaricando no meu propósito, na obrigação de ser presidente de CPI. Só votarei para desempatar”, afirmou Arthur Maia.
O deputado disse esperar que a CPMI “contribua para o fortalecimento da democracia”. “Meu propósito é que saiamos desse processo identificando se de fato aconteceu uma tentativa de golpe de estado, o que é muito grave”, concluiu.
CPMI
Composta por 16 deputados e 16 senadores, a comissão terá 180 dias – com chance de prorrogação – para convocar e votar requerimentos. A maioria da bancada é composta por integrantes da base governista, superando oposição e partidos independentes. O colegiado funcionará todas as quintas, às 9h.
A leitura para instalação da comissão ocorreu na primeira sessão conjunta do Congresso Nacional deste ano, em 26 de abril. O ato foi presidido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), parlamentar que tem a idade mais avançada entre os integrantes da comissão.