Presidente da Câmara Municipal do Rio assume prefeitura até a posse de Paes
O prefeito Marcelo Crivella foi preso nesta terça-feira (22/12), e o vice, Fernando Mac Dowell, morreu em 2018
atualizado
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Após operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) levar à prisão, nesta terça-feira (22/12), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (republicanos), o presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Jorge Felippe (DEM), vai assumir a gestão municipal até 31 de dezembro de 2020.
O vice-prefeito do Rio de Janeiro, Fernando Mac Dowell, que seria o próximo na linha de sucessão, morreu em maio de 2018 vítima de um infarto do miocárdio. Com isso, Jorge Felippe assume o lugar de Crivella até a posse do prefeito eleito, Eduardo Paes (DEM).
Em nota, Jorge Felippe afirmou que tomará as rédeas da situação. “Quero tranquilizar os moradores da cidade do Rio de Janeiro, garantindo que a cidade não ficará sem comando nestes últimos dias da atual gestão. Já estou me encaminhando para a prefeitura, onde vou tomar as rédeas da situação cumprindo o que determina a nossa Constituição.”
Eduardo Paes (DEM) também se manifestou sobre a sucessão em uma postagem na rede social. Na publicação, ele afirma que já entrou em contato com o novo prefeito em exercício:
Conversei nessa manhã com o presidente da câmara de vereadores Jorge Felipe para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado.
— Eduardo Paes (@eduardopaes_) December 22, 2020
Prisão de Crivella
Operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu, na manhã desta terça-feira, Marcelo Crivella. Também foram detidos o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes.
Crivella está a nove dias do fim do mandato. A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga suposto “QG da Propina” na Prefeitura do Rio.
A Operação Hades foi cumprida em março deste ano e teve como alvo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a sede da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) e a residência de Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur, e o irmão dele, Rafael Alves.