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Presidente da CAE diz ser “impossível” sabatina de Galípolo em 10/9

Senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) indicou possibilidade do dia 17, mas que vai ouvir presidente do Senado nesta terça (3/9)

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Senador Vanderlan Cardoso PSD-GO - Metrópoles
1 de 1 Senador Vanderlan Cardoso PSD-GO - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), disse nesta terça-feira (3/9) ser “humanamente impossível” a sabatina do do indicado do governo para o comando do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, ser no próximo dia 10 de setembro. O governo defende a data.

O congressista declarou, no entanto, que espera a conversa com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para fechar quando será marcada a arguição.

“Provavelmente vai ficar na data do dia 17, mas preciso do “ok” dele [do presidente do Senado]”, disse à jornalistas.

Na avaliação do presidente da CAE, será útil inclusive para Galípolo um tempo maior, para que consiga visitar os senadores e angariar mais apoio.

Vanderlan também criticou o que chamou de “interferência” do governo Lula ao comentar a fala do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, na segunda-feira (2/9), em que sugeriu que o relator da indicação seria o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

“Isso só atrapalha. Essas declarações sem conversar principalmente com o presidente do Senado só atrapalham porque não tem nada decidido”, argumentou o presidente da CAE. É o congressista o responsável por escolher o relator e também pautar a sabatina de Galípolo.

Vanderlan disse que a relatoria da arguição estava entre Jaques e o senador Angelo Coronel (PSD-BA), pois ambos haviam pedido a relatoria. O líder do PSD no Senado, senador Otto Alencar (PSD-BA), afirmou que o partido vai abrir mão da relatoria em favor de Jaques.

Apesar da atitude, Otto fez questão de mostrar descontentamento com atitude de Padilha. O líder do PSD classificou a declaração do ministro como uma “interferência indevida”.

Como mostrou o Metrópoles,  a oposição vê como um erro querer apressar a sabatina às vésperas da eleição municipal, marcada para 6 de outubro.

A avaliação feita pela ala oposicionista é de que há chances de que o quórum de senadores esteja baixo em setembro, devido à proximidade do pleito. E que, mesmo que a sabatina ocorra na CAE, a votação no plenário da Casa poderia ficar comprometida, já que não há como prever quantos senadores estarão presentes.

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