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Presidenciáveis e outros políticos lamentam morte de Jô Soares

O apresentador Jô Soares morreu nesta sexta-feira (5/8), aos 84 anos, em São Paulo. Políticos de esquerda e direita prestaram homenagens

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Jô Soares Onze e Meia 201288 João Batista da Silva SBT 003
1 de 1 Jô Soares Onze e Meia 201288 João Batista da Silva SBT 003 - Foto: null

Reagindo à partida do ícone da TV Jô Soares aos 84 anos,  brasileiros anônimos e famosos estão dedicando homenagens ao humorista que tanto encantou os telespectadores. No meio político não é diferente e figuras da direita à esquerda se mobilizam nas redes sociais.

O pré-candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), relembrou a trajetória de Jô. Veja:

O ex-ministro da Infraestrutura e candidato do presidente Jair Bolsonaro ao governo de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), classificou o comunicador como “brilhante”.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) também lamentou, dizendo que o dia amanheceu triste pela partida de um dos maiores gênios da história.

Já o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), lembrou de outros destaques da obra de Soares:

Para o deputado federal Arthur Lira (PP), presidente da Câmara, Jô “marcou seu tempo”.

Ciro Gomes (PDT), também candidato ao Palácio do Planalto, nas eleições de outubro, lamentou nas redes sociais.

O senador e filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PL) lamentou dizendo que o Brasil perdeu um dos grandes talentos.

Os ex-ministros da Saúde e da Justiça, Eduardo Pazuello (PL) e Sérgio Moro (União Brasil) também se manifestaram:

A ex-presidente Dilma Rouseff (PT) classificou-o como “escritor notável, humorista brilhante e entrevistador sensível.

“Beijo do gordo”

O apresentador Jô Soares, que morreu nesta sexta-feira (5/8), aos 84 anos, em São Paulo, foi um dos maiores nomes da televisão brasileira. Ele estreou no mundo artístico em 1956, conquistou uma carreira brilhante, e se despede deixando um legado, principalmente na televisão brasileira, onde migrou do humor para a entrevista.

José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Ele era o único filho do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Aos 12 anos, mudou-se com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática, mas seu amor pela arte falou mais alto.

A estreia na TV aconteceu em 1956. Naquele ano, participou no elenco da Praça da Alegria, na época na RecordTV, onde ficou por 10 anos.

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Natural do Rio de Janeiro, Jô Soares era filho único do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Aos 12 anos, mudou-se com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática, inclusive, se tornou poliglota. Entretanto, com o tempo, o talento e o amor pela arte falou mais alto
Em 1956, de volta ao Brasil, Jô estreou na TV participando do elenco do programa a Praça da Alegria, transmitido pela Record, onde ficou por 10 anos. Mais tarde, conquistou ainda mais notoriedade ao contracenar ao lado de grandes nomes artísticos no Grande Teatro Tupi, programa exibido na extinta TV Tupi
Em 1960, foi contratado pela Record, onde integrou o elenco do programa humorístico A Família Trapo. Inicialmente, Jô apenas escrevia o roteiro – seu parceiro era Carlos Alberto Nóbrega. Depois, ganhou um papel: o mordomo Gordon
Em 1970, estrelou o programa Faça Humor, Não Faça a Guerra, na TV Globo. Três anos depois, participou de Planeta dos Homens, onde permaneceu até 1981, quando começou a se dedicar ao próprio programa: Viva o Gordo
No programa idealizado para ele, Jô mostrou o talento nato dando vida a uma série de personagens como Capitão Gay, Reizinho e Zé da Galera. Apesar do sucesso, em 1987, o apresentador assinou com o SBT para seguir um sonho: apresentar um programa de entrevistas
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José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, nascido em 1938, foi um apresentador, humorista, ator, músico, escritor, dramaturgo e diretor brasileiro. Considerado um dos maiores nomes da TV brasileira, Jô morreu em 5 de agosto, aos 84 anos, após ser internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma pneumonia

Divulgação/TV Globo
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Natural do Rio de Janeiro, Jô Soares era filho único do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Aos 12 anos, mudou-se com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática, inclusive, se tornou poliglota. Entretanto, com o tempo, o talento e o amor pela arte falou mais alto

Reprodução
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Em 1956, de volta ao Brasil, Jô estreou na TV participando do elenco do programa a Praça da Alegria, transmitido pela Record, onde ficou por 10 anos. Mais tarde, conquistou ainda mais notoriedade ao contracenar ao lado de grandes nomes artísticos no Grande Teatro Tupi, programa exibido na extinta TV Tupi

Reprodução/TV Globo/Cedoc
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Em 1960, foi contratado pela Record, onde integrou o elenco do programa humorístico A Família Trapo. Inicialmente, Jô apenas escrevia o roteiro – seu parceiro era Carlos Alberto Nóbrega. Depois, ganhou um papel: o mordomo Gordon

Reprodução/TV Globo/Cedoc
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Em 1970, estrelou o programa Faça Humor, Não Faça a Guerra, na TV Globo. Três anos depois, participou de Planeta dos Homens, onde permaneceu até 1981, quando começou a se dedicar ao próprio programa: Viva o Gordo

Reprodução/TV Globo/Cedoc
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No programa idealizado para ele, Jô mostrou o talento nato dando vida a uma série de personagens como Capitão Gay, Reizinho e Zé da Galera. Apesar do sucesso, em 1987, o apresentador assinou com o SBT para seguir um sonho: apresentar um programa de entrevistas

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Denominado Jô Soares Onze e Meia, o programa foi transmitido entre 1988 a 1999. Na ocasião, Soares realizou centenas de entrevistas com grandes personalidades nacionais e internacionais. Em 2000, retornou à Globo e passou a comandar o Programa do Jô, que se tornou um verdadeiro sucesso

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Concomitantemente à carreira na TV, Jô também lançou livros e escreveu para jornais, como O Globo e Folha de S.Paulo, e para revistas, como a Manchete, por exemplo. Entre 1989 e 1996, assinou uma coluna na Veja

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E não para por aí. O vasto currículo ainda carrega direções e atuações em peças de teatro onde Jô produzia monólogos marcados pelo tom cômico e crítico, com sátiras da vida cotidiana e política do Brasil

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Na madrugada de 5 de agosto de 2022, o Brasil recebeu a notícia da morte do humorista. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 28 de julho, para tratar de uma pneumonia. A causa da morte não foi informada

Divulgação
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A notícia foi dada pela ex-mulher de Jô, Flávia Pedras, nas redes sociais. “Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares, aos 84 anos. Nos deixou no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados”, escreveu Flávia

Reprodução/ Instagram
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Nas redes sociais, diversos colegas da TV, familiares, amigos e fãs se solidarizaram com a morte do artista. Ana Maria Braga, Adriane Galisteu, a atriz Bárbara Paz e a cantora Zélia Duncan, por exemplo, lamentaram o ocorrido e prestaram homenagens nas redes sociais

Globo/Divulgação
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Durante a vida, Jô se relacionou com diversas mulheres e se casou três vezes. Do primeiro matrimônio, com a atriz Therezinha Millet Austregésilo, teve o filho Rafael Soares, que era autista e morreu em outubro de 2014

Reprodução/Arquivo Pessoal

 

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