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Presidenciáveis brasileiros condenam invasão da Rússia à Ucrânia

Cinco pré-candidatos ao Palácio do Planalto lamentaram e criticaram o conflito no Leste Europeu, iniciado na madrugada desta quinta-feira

atualizado

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Pré-candidatos à Presidência da República lamentaram e criticaram a iniciativa da Rússia de invadir a Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24/2). A ação gera uma crise diplomática na Europa e apresenta impacto na economia mundial, com o aumento do preço de barril de petróleo e a queda nas Bolsas de Valores.

“Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alfinetando o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Se você tem um presidente que briga com todo mundo, ele serve para quê? Até em coisas sérias, ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia”, ironizou o petista.

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Ciro Gomes é oficializado como pré-candidato do PDT
O ex-juiz Sergio Moro (Podemos)
Governador João Doria anunciou o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre
Presidente Jair Bolsonaro
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No começo desta semana, a comunicação de Lula lançou o portal Lulaverso, com presença no WhatsApp, Telegram, Instagram, Twitter e TikTok

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Ciro Gomes é oficializado como pré-candidato do PDT

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O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) destacou que no mundo atual não há mais guerra distante e consequências limitadas e citou o reflexo imediato que o conflito entre Rússia e Ucrânia gerou no preço do barril de petróleo que já passou de 100 dólares. “Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido”, disse.

“A sociedade e outros poderes precisam estar alertas para fiscalizar um executivo com políticas interna e externa cheias de equívocos e desvarios. O desequilíbrio na ordem internacional pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia, em especial neste Brasil hoje tão vulnerável”, acrescentou.

Já o ex-ministro Sergio Moro (Podemos-PR) foi mais conciso. “Repudio a guerra e a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer”, disse.

“Condenável a invasão da Ucrânia pela Rússia. Guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo. Muitos acabam pagando pelas decisões de poucos. O que está em jogo são milhões de vidas humanas. Mais do que nunca o mundo precisa de paz”, escreveu o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

“Putin é um populista autoritário. Há anos ele busca uma guerra sem sentido para chamar de sua. As democracias do Ocidente precisam agir e conter essa ameaça, que não é apenas contra a Ucrânia, é contra o mundo”, disse o cientista político Felipe d’Avila (Novo-SP).

Até às 11h desta quinta-feira, Bolsonaro, que realizou visita presidencial ao presidente russo Vladimir Putin, não havia se manifestado, assim como os presidenciáveis – senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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