Presidenciáveis brasileiros condenam invasão da Rússia à Ucrânia
Cinco pré-candidatos ao Palácio do Planalto lamentaram e criticaram o conflito no Leste Europeu, iniciado na madrugada desta quinta-feira
atualizado
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Pré-candidatos à Presidência da República lamentaram e criticaram a iniciativa da Rússia de invadir a Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24/2). A ação gera uma crise diplomática na Europa e apresenta impacto na economia mundial, com o aumento do preço de barril de petróleo e a queda nas Bolsas de Valores.
“Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alfinetando o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Um presidente da República precisa conversar, ser um maestro da orquestra chamada Brasil para ela viver em harmonia. Se você tem um presidente que briga com todo mundo, ele serve para que? Até em coisas sérias, ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia.
— Lula (@LulaOficial) February 24, 2022
“Se você tem um presidente que briga com todo mundo, ele serve para quê? Até em coisas sérias, ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia”, ironizou o petista.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) destacou que no mundo atual não há mais guerra distante e consequências limitadas e citou o reflexo imediato que o conflito entre Rússia e Ucrânia gerou no preço do barril de petróleo que já passou de 100 dólares. “Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido”, disse.
A sociedade e outros poderes precisam estar alertas para fiscalizar um executivo com políticas interna e externa cheias de equívocos e desvarios. O desequilíbrio na ordem internacional pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia, em especial neste Brasil hoje tão vulnerável.
— Ciro Gomes (@cirogomes) February 24, 2022
“A sociedade e outros poderes precisam estar alertas para fiscalizar um executivo com políticas interna e externa cheias de equívocos e desvarios. O desequilíbrio na ordem internacional pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia, em especial neste Brasil hoje tão vulnerável”, acrescentou.
Já o ex-ministro Sergio Moro (Podemos-PR) foi mais conciso. “Repudio a guerra e a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer”, disse.
Repudio a guerra e a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer.
— Sergio Moro (@SF_Moro) February 24, 2022
“Condenável a invasão da Ucrânia pela Rússia. Guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo. Muitos acabam pagando pelas decisões de poucos. O que está em jogo são milhões de vidas humanas. Mais do que nunca o mundo precisa de paz”, escreveu o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Condenável a invasão da Ucrânia pela Rússia. Guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo. Muitos acabam pagando pelas decisões de poucos. O que está em jogo são milhões de vidas humanas. Mais do que nunca o mundo precisa de paz.
— João Doria (@jdoriajr) February 24, 2022
“Putin é um populista autoritário. Há anos ele busca uma guerra sem sentido para chamar de sua. As democracias do Ocidente precisam agir e conter essa ameaça, que não é apenas contra a Ucrânia, é contra o mundo”, disse o cientista político Felipe d’Avila (Novo-SP).
Putin é um populista autoritário. Há anos ele busca uma guerra sem sentido para chamar de sua.
As democracias do Ocidente precisam agir e conter essa ameaça, que não é apenas contra a Ucrânia, é contra o mundo. pic.twitter.com/htehrwo63s
— Felipe d’Avila (@lfdavilaoficial) February 24, 2022
Até às 11h desta quinta-feira, Bolsonaro, que realizou visita presidencial ao presidente russo Vladimir Putin, não havia se manifestado, assim como os presidenciáveis – senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).