Presidência gasta R$ 12,2 mi em água e luz, maior valor em 3 anos
Da conta de 2019, 73,4% – o equivalente a mais de R$ 8,9 milhões – foram cobrados pelos 10.989.018 kWh consumidos
atualizado
Compartilhar notícia
Em tempo de reformas administrativas para a redução de gastos, água e energia elétrica custaram, no último ano, R$ 12.245.898,54 para a Presidência da República. Os dados foram levantados pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, a partir de números concedidos pela Secretaria-Geral via Lei de Acesso à Informação (LAI).
Em comparação aos valores dos anos anteriores corrigidos pela inflação, a conta dos primeiros 365 dias de governo Bolsonaro é a maior desde 2016. Antes disso, em 2015, os gastos dispararam, custando R$ 14.099.194,48 aos cofres públicos. No governo Temer, o montante chegou a cair para R$ 10.527.340,37, em 2017.
Dos boletos de 2019, 73,4% – o equivalente a mais de R$ 8,9 milhões – foram cobrados pelos 10.989.018 kWh consumidos nos imóveis pertencentes à Presidência. Isso equivale a uma conta mensal de R$ 749.137, com gastos diários de 30.106,89 kWh.
A água utilizada pela Presidência também pesou para a União, chegando a R$ 3,2 milhões, o maior valor desde 2016. Foram consumidos 130.520.000 de litros, o equivalente a mais de 52 piscinas olímpicas (considerando o tamanho oficial de 25 m de largura, 50 m de comprimento e 2 m de profundidade).
Série histórica
Desde 2013, os gastos contabilizados pelos cofres públicos com água e luz atingiram as cifras de R$ 26.208.125,33 e R$ 46.400.929,50, respectivamente. Em quantidade, foram utilizados 1.271.450 m³ de água (1.271.450.000 litros) e 76.819.752 kWh.