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“Tentam mais uma vez destruir a reputação do presidente”, diz Planalto

Em nota, Michel Temer nega que a Rodrimar tenha sido beneficiada com a edição do chamado Decreto dos Portos, no ano passado

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MICHEL TEMER
1 de 1 MICHEL TEMER - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Michel Temer (MDB) divulgou nota na qual afirma ser vítima de uma trama arquitetada para impedir sua candidatura à reeleição. Ele negou que a empresa Rodrimar, da qual é suspeito de receber propina, tenha sido beneficiada com a edição do chamado Decreto dos Portos, em 2017. Segundo o texto da Secretaria de Comunicação Social do Planalto, todas as áreas do grupo serão relicitadas.

“Uma rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Fato é: a Rodrimar não se encaixa neste parágrafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla que se queira”, diz trecho do comunicado.

Ainda conforme pontuou o chefe do Executivo nacional, os agentes não têm “fatos reais a investigar” e “tentam criar narrativas que gerem novas acusações”. “Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à justiça”, afirma.

De acordo com o governo, “o atropelo dos fatos e da verdade” são “tentativas de destruir a reputação do presidente” com o objetivo de “retirá-lo da vida pública”. “Bastou a simples menção à possível candidatura para que forças obscuras surgissem e tecessem novas tramas sobre velhos enredos maledicentes”, pontua.

A Presidência também criticou, sem citar nomes, as prisões temporárias decretadas contras três aliados do emedebista: do advogado e ex-assessor José Yunes, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi e o ex-coordenador de campanhas eleitoras João Baptista Lima Filho, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo.

“Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação”, diz a nota.

Leia a íntegra da nota oficial:

“O Decreto dos Portos, sob o qual está amparada a investigação sobre supostos benefícios à empresa Rodrimar, diz literalmente em seu Artigo 47-A, § 3º:

‘O disposto neste artigo não se aplica aos contratos firmados antes da vigência da Lei nº 8.830, de 25 de fevereiro de 1993.’

A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O fato é que a Rodrimar não se encaixa neste parágrafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla que se queira, conforme despacho do Ministério dos Transportes: ‘Conclui-se que as disposições do Decreto nº 9048/17 não se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A.’

Tal decreto nasceu após criação de grupo de trabalho pelo Ministério dos Transportes que realizou amplo e público debate, em reuniões ocorridas entre setembro de 2016 e maio de 2017. Todas as áreas da Rodrimar serão relicitadas.

Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusações. Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à justiça, e mais uma vez em entrevista à revista Veja deste final de semana.

Tentam mais uma vez destruir a reputação do presidente Michel Temer. Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação. Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores benefícios aos irmãos Batista para criar falsa acusação envolvendo o presidente. Não conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu tragédia, agora soa a farsa.

O atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida pública, impedi-lo de continuar a prestar relevantes serviços ao país, como ele fez ao superar a mais forte recessão econômica da história brasileira. Bastou a simples menção à possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do século XXI, alguns querem impedir candidatura. Busca-se impedir ao povo a livre escolha. Reinterpreta-se a Constituição, as leis e os decretos ao sabor do momento. Vê-se crimes em atos de absoluto respeito às leis e total obediência aos princípios democráticos.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

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