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Prefeitura de SP reduz testagem para Covid e prioriza grupos de risco

Nova orientação será adotada em toda a rede municipal de saúde. Quem não for de grupo de risco só passará por exame clínico

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Postos de saúde da cidade de São Paulo registram longas filas de espera para a vacinação contra Covid-19
1 de 1 Postos de saúde da cidade de São Paulo registram longas filas de espera para a vacinação contra Covid-19 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A Prefeitura de São Paulo vai limitar a partir deste sábado (15/01) a testagem para coronavírus e influenza. Devido à grande demanda de atendimentos, a prefeitura vai fazer testes somente em pessoas de grupos de risco.

Essa nova limitação de testagem vai ser adotada em Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), AMA/UBS Integradas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Pronto Socorros (PSs).

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Serão consideradas de grupos de risco as pessoas que apresentem as seguintes condições: não vacinados ou com só uma dose de vacina, gestantes e puérperas, indivíduos com comorbidades a critério médico, profissionais de saúde e população em situação de rua.

Dessas pessoas consideradas em situação de risco, quem apresentar dois ou mais sintomas gripais será submetido ao RT-PCR ou ao teste rápido antígeno se houver suspeita de coronavírus, a depender da disponibilidade desses testes na unidade de saúde.

Distribuição de oxímetros

Pessoas nessas condições também deverão receber oxímetros, disponibilizados pela rede municipal, e orientações para o caso de agravamento de sintomas. Depois do diagnóstico, essas pessoas serão monitoradas por contatos telefônicos, em que serão analisadas as condições clínicas do paciente por sete dias.

Caso seja percebida piora clínica ou piora na saturação de oxigênio, abaixo de 93%, ou dispneia ou taquipneia, aumento de febre por mais de três dias, ou exacerbação da doença de base e/ou exames bioquímicos ou de imagem alterados, o paciente será encaminhado para a Rede de Urgência e Emergência (RUE).

Sintomas gripais

Para quem não for de grupo de risco, e apresentar dois ou mais sintomas gripais, o diagnóstico será feito só por exame clínico do médico.

Caso o diagnóstico seja positivo, a prefeitura espera que a pessoa também fique isolada por sete dias a partir do inicio de sintomas. Se ao fim desse período não houver sintomas respiratórios e febre por 24 horas, sem uso de antitérmico, então a pessoa será liberada do isolamento. Do contrário, deverá ficar em isolamento até o 10º dia, de acordo com a Prefeitura de Sâo Paulo.

Entre os sintomas gripais considerados na análise da rede municipal de saúde, será preciso que o paciente apresente dois ou mais dos seguintes sinais: febre; calafrios; dor de garganta; tosse; coriza; e distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.

Em crianças, além desses sintomas gripais, será também considerada a obstrução nasal como possível indicativo de coronavírus ou influenza, na ausência de outro diagnóstico específico.

Em idosos, a rede municipal também vai considerar outros critérios como suspeita de coronavírus, tais como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência. Isso porque, de acordo com a prefeitura, na suspeita da Covid-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

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