Prefeitura de SP apura caso de bibliotecário que se recusa a ser vacinado
Comportamento é fonte de preocupação porque funcionário atua no atendimento ao público em uma biblioteca da Prefeitura de São Paulo
atualizado
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A Prefeitura de São Paulo abriu procedimento interno para apurar o caso de um funcionário que se recusa a tomar vacina contra Covid-19.
De acordo com documento obtido pelo Metrópoles, o comportamento é fonte de preocupação para a secretaria municipal da Cultura porque o funcionário trabalha em uma biblioteca municipal e tem contato direto com o público, majoritariamente adolescentes, ao longo do expediente.
Ainda segundo o relatório, a equipe de gestão de pessoas da secretaria aponta ausência de protocolo da administração municipal para lidar com esse tipo de recusa e sugere como regra a verificação da carteira de vacinação dos servidores.
Desde o último dia 1º está em vigor no município o decreto que prevê a retomada das atividades presenciais nos equipamentos públicos. De acordo com o texto, a obrigatoriedade do home office foi cessada para os servidores vacinados.
A cidade de São Paulo tem cerca de 70% do público-alvo imunizado com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19. A adesão ao calendário de vacinação, porém, não tem se refletido na taxa de contaminação, que ainda é considerada alta na capital paulista, apesar de os índices de internação em leitos de UTI terem registrado queda relevante nas últimas semanas.
A chamada imunidade de rebanho, quando a imunização chega ao patamar capaz de frear o avanço da pandemia, só será adquirida a partir do momento em que 70% da população tiver tomado a segunda dose. Atualmente, cerca de 10% da população paulistana recebeu a segunda dose, ou 1,7 milhão de pessoas, segundo dados do governo estadual.