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Prefeitura de SP anuncia a abertura de 600 novas valas por dia

O órgão também avalia a construção de um cemitério vertical e acordos com crematórios privados

atualizado

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movimento de enterros e carros de funerária no cemitério vale da paz, em goiânia, goiás
1 de 1 movimento de enterros e carros de funerária no cemitério vale da paz, em goiânia, goiás - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

São Paulo – A Prefeitura de São Paulo anunciou, nesta quarta (7/4), que realizará uma operação para abrir 600 valas individuais, por dia, nos 22 cemitérios municipais da cidade.

O foco na abertura das valas se concentrará nos cemitérios Vila Formosa, São Luiz, Itaquera e Dom Bosco.

Diante da alta de óbitos por Covid-19 que assola a capital paulista – na terça (6/4), foram foram registrados 1.389 óbitos em 24h –, o órgão também anunciou que avalia a construção de um cemitério vertical em Itaquera, na Zona Leste da cidade, com capacidade para 26 mil urnas.

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O Vila Formosa possui duas necrópoles
Novas covas abertas no Cemitério da Vila Formosa, zona leste de São Paulo
A necrópole é a maior da América Latina, com quase 700 mil m²
Grupo de pessoas acompanha enterro, em Vila Formosa
No auge da pandemia, cemitério da Vila Formosa adiantou abertura de novas covas para vítimas de Covid-19.
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Cemitérios de São Paulo aceleram abertura de covas para dar conta da demanda

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O Vila Formosa possui duas necrópoles

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Novas covas abertas no Cemitério da Vila Formosa, zona leste de São Paulo

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A necrópole é a maior da América Latina, com quase 700 mil m²

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Grupo de pessoas acompanha enterro, em Vila Formosa

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No auge da pandemia, cemitério da Vila Formosa adiantou abertura de novas covas para vítimas de Covid-19.

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Além disso, a prefeitura negocia um acordo com seis crematórios particulares da região metropolitana para ampliar a capacidade de cremação de corpos. A ideia é cremar mais de 50 corpos por dia.

Atualmente, o único crematório público da cidade, da Vila Alpina, na zona leste, tem a capacidade de cremação de 48 corpos por dia.

Diante do anúncio da prefeitura, o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep) publicou uma nota na qual afirma que a ação vem com grande atraso e indica a gravidade do colapso funerário na cidade.

“Há anos o Sindsep reivindica o investimento público para a construção de áreas de sepultamento vertical em todos os cemitérios da cidade. O sepultamento vertical é mais seguro para o trabalhador e mais adequado ambientalmente”, afirmou o sindicato.

O sindicato reivindicou os maquinários necessários para a abertura de sepulturas e a convocação de todos concursados aprovados no Serviço Funerário Municipal de São Paulo, “como necessidade fundamental para ampliar a capacidade de trabalho no atendimento funerário da cidade”.

Além disso, indicou que a demanda da expansão do crematório público é algo que vem antes da pandemia.

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