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Prefeitos de SP decidem fechar praias no Réveillon para evitar aglomeração

Baixada Santista também manterá região na fase amarela. Decisão vai contra medida do governo estadual que coloca o estado na fase vermelha

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
Praia em Guarujá, litoral de São Paulo
1 de 1 Praia em Guarujá, litoral de São Paulo - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Os nove prefeitos da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, informaram, nesta quarta-feira (23/12), que vão manter a região na fase amarela do plano estadual de contenção do novo coronavírus.

O anúncio vai contra a decisão do governo estadual e do Centro de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo, dessa terça-feira (22/12), que colocou todo o estado na fase vermelha entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1º e 3 de janeiro. Nessa fase, somente os serviços essenciais podem funcionar.

Os prefeitos anunciaram ainda que as praias serão fechadas nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro e que aguardam apoio do governo do estado para implantar as novas medidas de restrição na região.

Segundo o prefeito de Santos e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), Paulo Alexandre Barbosa, as cidades da Baixada Santista vão seguir as determinações da fase amarela do Plano São Paulo.

Na fase amarela, é permitida a abertura de comércios com restrições de horários e lotação máxima de pessoas. Shoppings, galerias e estabelecimentos comerciais podem abrir com ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local e horário reduzido de 10 horas. Praças de alimentação, ao ar livre ou em áreas arejadas, estão liberadas.

Bares, restaurantes e similares podem funcionar apenas ao ar livre ou em áreas arejadas, com ocupação máxima de 40% da capacidade do local, horário reduzido de 10 horas. O consumo local está permitido até as 17h.

“Essas medidas foram comunicadas sem que houvesse possibilidade de planejamento para a administração pública preparar a fiscalização. Precisamos de organização, o que seria impossível nesse tempo tão curto. Assim, a capacidade de fiscalização dos municípios fica comprometida”, diz  Barbosa, acrescentando que a ideia é, também, evitar impactos negativos à economia local. “Empresas e comércios já tinham estoques e funcionários contratados.”

Os prefeitos ainda decidiram proibir a entrada de vans e ônibus de turismo e montar barreiras sanitárias nas entradas das cidades. O conselho solicitará à Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) que seja cancelada a “operação descida” no Sistema Anchieta Imigrantes (SAI) durante os períodos de festas. Outro pedido do Condesb é de que o governo estadual produza um vídeo institucional para desestímulo a viagens neste fim de ano.

“O objetivo é evitar a vinda das pessoas, porque elas vêm com o objetivo de passar o Réveillon na praia e isso não será possível”, disse o prefeito de Santos.

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