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Por QG da Propina, prefeito Marcelo Crivella é preso no Rio de Janeiro

Operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro também deteve o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes

atualizado

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RAFAELA FELICCIANO/ Metrópoles
Marcelo Crivella em entrevista para Rachel Sheherazade
1 de 1 Marcelo Crivella em entrevista para Rachel Sheherazade - Foto: RAFAELA FELICCIANO/ Metrópoles

Operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu, na manhã desta terça-feira (22/12), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos). Também foram detidos o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes.

O ex-senador Eduardo Lopes é alvo da operação. No entanto, ele não foi encontrado no Rio de Janeiro. A expectativa é de que Lopes se apresente à polícia.

Na ação desta terça-feira, os agentes cumprem sete mandados de prisão preventiva contra: Marcelo Crivella, Rafael Alves, Mauro Macedo, Eduardo Benedito Lopes, Christiano Borges Stockler Campos, José Fernando Moraes Alves e Adenor Gonçalves.

Além da prisão, a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita determinou o afastamento de Crivalla da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Marcelo Crivella está a nove dias do fim do mandato. A operação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga suposto “QG da Propina” na Prefeitura do Rio.

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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio
Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio
Crivella foi alvo de uma operação comandada pela Polícia Civil e o Ministério Público estadual
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Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio

ALEXANDRE BRUM/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio

Reprodução/Twitter
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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio

Pedro França/Agência Senado
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Crivella foi alvo de uma operação comandada pela Polícia Civil e o Ministério Público estadual

Reprodução

Segundo as investigações, empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município entregavam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves — então presidente da Riotur. Em troca, Rafael facilitava a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.

A Operação Hades foi cumprida em março deste ano e teve como alvo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a sede da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) e a residência de Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur, e o irmão dele, Rafael Alves.

A investigação se baseou na delação do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela Operação Câmbio, Desligo, em 2019. De acordo com ele, haveria um “QG da Propina” dentro da Riotur. Pontuou ainda que o empresário Rafael Alves era o operador do suposto esquema.

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