Prédio consumido pelo fogo na 25 de Março será demolido neste sábado
Edifício Comércio e Indústria, na região da Rua 25 de Março, no centro da capital paulista, será derrubado de maneira mecânica sem implosão
atualizado
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São Paulo – Começa na manhã deste sábado (16/7) a demolição do Edifício Comércio e Indústria, que pegou fogo na região da Rua 25 de março, no centro histórico da capital de São Paulo.
O incêndio no prédio comercial localizado na Rua Comendador Abdo Schahin, 78, começou por volta das 21h de domingo (10/7). Os bombeiros conseguiram acabar completamente com as chamas apenas na tarde de quarta-feira (13/7).
A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) informou ao Metrópoles que a estrutura do prédio está estabilizada. A princípio não existe mais o risco de desmoronamento total, sem sinais prévios. No entanto, ainda há a possibilidade de desabamentos isolados.
Sem implosão
Não haverá implosão no local, segundo a prefeitura. Assim, a demolição será executada de maneira mecânica. Inicialmente, 20 operários deverão atuar diretamente na operação.
As primeiras medidas serão a limpeza do local e o escoramento com armações de aço entre os andares de toda a estrutura. “Para garantir a total segurança da operação, o perímetro do edifício será isolado com tapumes e toda estrutura será coberta por telas”, disse o órgão, através de nota.
Empresa terceirizada
A gestão municipal informou na manhã dessa sexta-feira (15/7) que o processo para contratação da empresa responsável pelos trabalhos está em andamento.
“Por se tratar de serviços emergenciais, o prazo e o investimento serão estabelecidos no decorrer das ações”, afirmou em comunicado.
Demolição
A diretora-executiva da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco), Cláudia Urias, disse ao Metrópoles que em meio às preocupações com a demolição não foi possível verificar com os comerciantes da região o prejuízo causado pelo incêndio e suas consequências.
De acordo com a representante dos lojistas, os proprietários do edifício ainda vão ter que arcar com a demolição. “A prefeitura vai demolir, depois as custas vão ser passadas para o prédio”, afirmou a diretora-executiva da Univinco.
Comércio afetado
Cláudia calcula que três mil lojas foram afetadas indiretamente devido aos bloqueios necessários para o combate às chamas na região do comércio popular.
E ainda há os comerciantes atingidos diretamente: “A informação que eu tenho é que foram 80 lojas que tinham lá. Mistas, entre depósitos, lojas comerciais e escritórios também”, disse a diretora.
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