“Preço do diesel não se resolve com ações artificiais”, diz CNTA
Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos afirma que medidas pensadas pelo governo não resolvem aumento de preço dos combustíveis
atualizado
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Em nota, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) registrou sua insatisfação com o reajuste de 24,9% no diesel. Segundo a entidade, a categoria estaria insatisfeita com os “valores dos fretes, que não conseguem acompanhar os custos do transporte”.
A CNTA afirmou ainda não acreditar que as medidas recentes pensadas pelo governo federal, como a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/2020, que determina alíquota unificada e em valor fixo para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis em todo o país, sejam suficientes para resolver o problema de aumento nas bombas.
“É preciso avaliar que o problema do aumento do preço do diesel e a relação com o frete do caminhoneiro autônomo não se encerra com ações subsidiárias ou artificiais do poder público. Há que se enfrentar o problema de forma conjunta, com todos os que se relacionam com a contratação do frete”, diz a nota.
Após dois meses sem aumentos, a Petrobras anunciou reajuste no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, a partir desta sexta-feira (11/3). O preço médio da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, aumento de 18,8%.
Para o diesel, o preço médio foi de R$ 3,61 para R$ 4,51, alta de 24,9%. Com o reajuste de aproximadamente 16,1% na venda do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), a tendência é de que o valor do botijão chegue a R$ 150.
Entenda como funciona o cálculo do preço da gasolina no Brasil: