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Pré-candidatos e parlamentares lamentam crime político no Paraná

Tesoureiro do PT morreu em festa de aniversário com temática pró-Lula. Caso ocorreu em Foz do Iguaçu (PR)

atualizado

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crime político
1 de 1 crime político - Foto: Reprodução

Pré-candidatos, deputados e senadores usaram as redes sociais, neste domingo (10/7), para repudiar o recente episódio de violência política ocorrido em Foz do Iguaçu (PR). O caso ocorreu na noite desse sábado (9/7).

Atirador chegou à festa com tema do PT gritando: “Aqui é Bolsonaro”

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o assassinato do guarda civil Marcelo Arruda é a “materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual”.

“Nos mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie. Devemos todos, especialmente os líderes políticos, lutar para combater este ódio, que vai contra os princípios básicos da vida em família, em sociedade e em uma democracia. A convivência com o contraditório deve ser mais do que respeitada. Deve ser preservada e estimulada, pois é dessa forma que podemos, por meio de diálogo e busca de consensos, evoluir para um país melhor. Duas vidas perdidas na tragédia. Meus sentimentos sinceros aos familiares”, publicou o parlamentar.

Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes resumiu o episódio como “tragédia humana e política”. “É triste, muito triste a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas”, acrescentou.

“Que Deus, na sua misericórdia, interceda em favor de nós brasileiros, pacificando nossas almas, e traga conforto às duas famílias destruídas nesta guerra absurda, sem sentido e sem propósito”, prosseguiu o pedetista nas redes sociais.

Líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chamou o caso de “barbárie”. “Não existe dois lados quando um deles é a barbárie! Um bolsonarista assassinou um pai de família, líder do PT, em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário. Isso é inconcebível! Intolerável em qualquer sociedade”, defendeu o senador que atua na coordenação da campanha de Lula.

Quem também se pronunciou foi a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que publicou um vídeo do aniversário do apoiador vítima dos disparos. “Hoje era para dar parabéns ao Marcelo, mas estamos aqui lamentando sua morte. Vou lhe dar o último adeus companheiro, com a certeza de q sua luta esta entre nós. Estará sempre presente na nossa caminhada e em nossos corações. Solidariedade aos familiares e amigos”.

O ex-juiz Sergio Moro (União) também se manifestou sobre o episódio:

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse que “a intolerância, a violência e o ódio são inimigos da democracia e do desenvolvimento do Brasil”. “O respeito à livre escolha de cada um dos mais de 150 milhões de eleitores é sagrado e deve ser defendido por todas as autoridades no âmbito dos três Poderes”, escreveu o magistrado, em uma rede social.

A Prefeitura de Foz do Iguaçu lamentou a morte do aniversariante, Marcelo Arruda, que era guarda civil municipal. “Marcelo era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. Ele também era diretor da executiva do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi)”, acrescenta.

Veja quem mais se pronunciou sobre o caso:

Entenda o caso

O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite deste sábado (9/7), em Foz do Iguaçu. A festa tinha como tema o PT.

Segundo relatos, por volta das 23h, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu a festa, disparando contra o aniversariante. A confraternização era promovida na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi). A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas.

Relatos ainda apontam que o policial penal entrou na festa gritando o nome do presidente Jair Bolsonaro e “mito”. Houve uma rápida discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçou a todos. Logo depois, ele saiu, dizendo que voltaria para matar todo mundo”. Minutos depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal, que reagiu.

Inicialmente, a Polícia Civil informou que o atirador, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso informou que a polícia errou: o agressor estava vivo e foi levado ao hospital. Até a última atualização desta reportagem, ele estava internado.

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A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas
Eles também vão cobrar uma posição da PGR em relação ao assassinato do petista por um policial bolsonarista
A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas
Segundo relatos, o policial penal teria entrado na festa gritando "mito"
Jorge José da Rocha Guaranho gritou "aqui é Bolsonaro", quando chegou atirando em festa, diz testemunhas
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O guarda municipal Marcelo Arruda era filiado ao PT e apoiador de Lula

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A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas

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Eles também vão cobrar uma posição da PGR em relação ao assassinato do petista por um policial bolsonarista

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A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas

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Segundo relatos, o policial penal teria entrado na festa gritando "mito"

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Jorge José da Rocha Guaranho gritou "aqui é Bolsonaro", quando chegou atirando em festa, diz testemunhas

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José Jorge Guaranho é apoiador de Bolsonaro

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