Prazo para apuração das causas do apagão deve ser de 10 a 15 dias
Linha de transmissão Xingu-Estreito, onde ocorreu falha que gerou colapso nesta quarta, aguarda autorização para dobrar carga, diz ONS
atualizado
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A linha de transmissão Xingu-Estreito, onde ocorreu a falha no disjuntor que provocou o colapso no fornecimento de energia em 13 estados do Norte e Nordeste, aguarda autorização para dobrar a carga de energia transportada, informou o Operador Nacional do Sistema (ONS). Atualmente, esse sistema tem autorização para operar de forma comercial com 2 mil MW de energia. No fim de semana, porém, os testes para operação com 4 mil MW foram concluídos com sucesso.
“A fase de teste havia sido concluída e íamos iniciar os procedimentos para começar a operação comercial (em carga máxima da linha)”, disse o diretor geral da ONS, Luiz Eduardo Barata Ferreira.
Apuração
Em coletiva nesta quarta-feira (21/3), o ONS informou que o prazo para apuração das causas que levaram ao colapso no fornecimento de energia em 13 estados do Norte e Nordeste deve levar de 10 a 15 dias.
“Essa é outra investigação que iremos fazer”, disse o diretor geral da ONS, Luiz Eduardo Barata Ferreira.
O Operador, porém, descartou erro humano como causa da falha no disjuntor que provocou a queda do sistema. Segundo ele, as usinas da Região Norte tiveram que ser desligadas porque hoje produz mais energia do que consome e exporta para o Nordeste. Com a falha na transmissão, a sobra de energia foi de 4 mil MW.