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Prates volta a defender exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Petrobras apresentou um novo pedido ao Ibama para exploração de petróleo e gás natural na Foz do Amazonas

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra Jean Paul Prates, presidente da Petrobras - Metrópoles - Foto: Petrobras/Divulgação

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu novamente a exploração de petróleo e gás natural na Foz do Amazonas. A empresa apresentou um novo pedido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para perfuração no bloco FZA-M-59, localizado a 175 quilômetros da costa do Oiapoque, no Amapá.

Prates argumenta que a presença da Petrobras no extremo norte do Brasil seria importante para movimentar a economia local que, inclusive, poderia ser convertida para preservação da Amazônia.

“Quando a gente fala de Margem Equatorial, que aparentemente é uma coisa dissonante, não é. Uma produção offshore a 180 quilômetros da costa da Amazônia ajuda a Amazônia com royalties, com participações governamentais, com o movimento da economia, com empregos. Nós não estamos dentro da floresta, nós estamos lá fora”, declarou o presidente da Petrobras.

A fala de Jean Paul Prates aconteceu durante o Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira realizado pela FGV Energia em parceria com a AmCham Rio, nessa quarta-feira (27/9).

“A mitigação é altamente possível. É usar o recurso natural não renovável [petróleo] a favor de ter condições de criar a economia da floresta, de gerar recursos de verdade para fazer a preservação”, argumentou Prates.

Foz do Amazonas

O presidente da Petrobras também defendeu a exploração de petróleo na Foz do Amazonas durante audiência pública conjunta no Senado das comissões de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional e Turismo no dia 16 de setembro.

“Isso já existe. Escoa petróleo pelo Rio Amazonas todos os dias chegando à refinaria de Manaus”, afirmou Prates.

O Ibama negou em maio o pedido da Petrobras para exploração de petróleo na Foz do Amazonas. A decisão do presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, se baseou em um relatório técnico que indicou potencial dano ao meio ambiente.

Para poder autorizar a exploração de petróleo, o presidente do Ibama solicitou a realização de Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) para as bacias sedimentares.

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