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“Pouco importa se em 2022 haverá Lula”, afirma Eduardo Bolsonaro

Declaração foi feita um dia depois que o ex-presidente se tornou elegível, após decisão do ministro do STF Edson Fachin

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Deputado federal Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Deputado federal Eduardo Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou, nesta terça-feira (9/3), que “pouco importa se haverá Lula” nas eleições presidenciais de 2022.

A declaração foi feita um dia depois que o ex-presidente se tornou elegível, após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender as condenações contra Lula (PT) no âmbito da Operação Lava Jato.

O magistrado considerou que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar o petista. Com isso, Lula retomou seus direitos políticos, segundo a Lei da Ficha Limpa, e tornou-se elegível novamente.

Em publicação em uma rede social, o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que não há como “desver os escândalos” de Lula durante o período em que o petista foi chefe do executivo.

“Não há como ‘desver’ os escândalos de corrupção durante os tempos de Lula na presidência. Limpar sua ficha só aumentará o sentimento de insatisfação da população”, disse o deputado federal.

Eduardo também disse que “pouco importa” se Lula se candidatará em 2022. Ele defendeu, mais uma vez, a impressão do voto. “O foco da democracia tem que estar no voto impresso e auditável”, concluiu.

Veja a publicação:

Anulação de condenações

Na decisão de segunda-feira (8/3), o ministro Fachin considerou que a  13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os processos contra Lula. Ele encaminhou as ações para a Justiça Federal do Distrito Federal.  Agora, o juiz sorteado para os novos julgamentos do ex-presidente poderá decidir se utiliza ou não as provas já existentes na acusação de Lula.

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O petista tinha sido condenado em duas ações penais, por corrupção e lavagem de dinheiro, nos casos do tríplex de Guarujá e do sítio de Atibaia, ambos em São Paulo.

Por causa delas, o político se enquadrava na Lei da Ficha Limpa e não poderia se eleger. Agora, ele tornou-se um forte candidato nas eleições de 2022, como adversário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

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