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Porteiro é demitido por sair para socorrer vítima em acidente de carro

Juliano Paula, 44 anos, deixou a guarita do prédio em Marília, no interior de São Paulo, para ajudar homem que tinha capotado o carro

atualizado

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Juliano Amaro da Silva Paula, 44 anos, era porteiro Edifício Spot, no bairro Esmeralda, em Marília, no interior de São Paulo
1 de 1 Juliano Amaro da Silva Paula, 44 anos, era porteiro Edifício Spot, no bairro Esmeralda, em Marília, no interior de São Paulo - Foto: Arquivo Pessoal

São Paulo – Juliano Amaro da Silva Paula, 44 anos, estava, no dia 1º/2, por volta das 23h30, na guarita do Edifício Spot, no bairro Esmeralda, em Marília, no interior de São Paulo, quando começou a ouvir gritos de crianças e depois o barulho de uma batida muito forte.

O porteiro percebeu, então, que dois carros tinham se envolvido em um acidente no cruzamento próximo e um deles tinha capotado. Juliano, que tem curso de primeiros socorros, deixou a guarita rapidamente e correu para tentar ajudar as vítimas.

“Quando eu ouvi as crianças gritarem, saí de imediato. Eu tenho três filhos então foi uma coisa automática”, disse o porteiro em entrevista ao UOL.

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O porteiro, que tem três filhos, continua desempregado
Juliano Amaro da Silva Paula, 44 anos, era porteiro Edifício Spot, no bairro Esmeralda, em Marília, no interior de São Paulo
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O porteiro Juliano Amaro da Silva Paula deixou a guarita para socorrer vítimas de um acidente de carro

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O porteiro, que tem três filhos, continua desempregado

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Juliano Amaro da Silva Paula, 44 anos, era porteiro Edifício Spot, no bairro Esmeralda, em Marília, no interior de São Paulo

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Em um dos carros, o porteiro encontrou as crianças que estavam bem. No outro veículo que tinha capotado três vezes, Juliano encontrou um homem de 41 anos que estava desmaiado, com o pescoço dobrado e sangrando muito.

Juliano prestou os primeiros socorros ao homem e o colocou numa posição segura para aguardar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Demissão

No dia seguinte, a empresa de segurança para qual o porteiro trabalhava disse que ele teria que pedir demissão ou seria demitido por justa causa.

“‘Se fosse um filho seu, o que você faria?’. Mas eles disseram que não deveria ter saído da guarita por nada. Eu expliquei que foi uma capotagem e que eu era socorrista, mas não adiantou”, relatou Juliano ao UOL. O porteiro continua desempregado.

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