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Portaria revogada sobre cursos de medicina será avaliada, diz ministro

Novo ministro da Educação revogou portaria assinada no último dia do governo Bolsonaro que regulamento cursos de medicina

atualizado

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O governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE)
1 de 1 O governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE) - Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O ministro da Educação, Camilo Santana, usou suas redes sociais nesta quarta-feira (4/1) para explicar a revogação da medida provisória que regulamenta cursos de medicina assinada por Jair Bolsonaro (PL) em seu último dia de governo.

O ex-governador do Ceará afirmou que a portaria foi publicada “ao apagar das luzes” e sem parecer jurídico conclusivo da Consultoria Jurídica do MEC.

“Decidi revogá-la pelo princípio da prudência, antes que produzisse efeitos, para que seja feita uma avaliação criteriosa e segura dos seus termos”, escreveu o ministro.

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O corte orçamentário foi anunciado pelo MEC no dia 27 de maio
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A revogação derrubou a exigência que determinava a todas as instituições de ensino superior seguissem as regras do Mais Médicos. O programa determina que as faculdades coloquem 10% do faturamento com mensalidades em na rede pública de saúde da ccidade do curso, além de conceder bolsa integral a alunos carentes e investir em programas de residência e internato.

Secretaria da Alfabetização

O chefe da pasta ainda comentou a extinção da Secretaria Nacional de Alfabetização (Sealf), criada em 2019. A subpasta não foi incluída na organização do ministério, publicada no Diário Oficial da União em 1º de janeiro.

Ainda no governo Bolsonaro, a própria Sealf mostrou que o projeto motivou uma melhora de 22% nas chances de uma criança vulnerável do 2º ano seja leitora iniciante ou fluente em relação a crianças que não participam do programa.

“De nada adianta manter estrutura que não traga qualquer resultado efetivo, inclusive por estar fora da visão sistêmica que queremos para a educação, como era a Sealf. A alfabetização brasileira regrediu absurdamente nos últimos anos”, disse Camilo.

 

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