Porta dos Fundos: Fauzi dança zouk com a mulher na Rússia
O empresário suspeito de atacar a produtora é procurado há mais de um mês pela Interpol. As fotos foram obtidas pelo jornal Extra
atualizado
Compartilhar notícia
O empresário Eduardo Fauzi, procurado há um mês pela Interpol, foi flagrado, no último domingo (06/02/2020), dançando zouk com a mulher em um clube de Moscou, na Rússia. As informações e as fotos foram obtidas pelo jornal Extra.
Eduardo Fauzi é suspeito de atacar com coquetéis molotov a sede da produtora de vídeos Porta dos Fundos em Botafogo, na Zona Sul do Rio, com outras quatro pessoas, em dezembro. O empresário deixou o Brasil um dia antes de ter a prisão decretada pela Justiça.
As fotos mostram Fauzi com a bailarina de origem russo-israelense com quem ele tem um relacionamento e um filho de 3 anos. A mulher e a criança vivem na capital russa e, por causa deles, o brasileiro costumava viajar com frequência para o exterior antes de se tornar um procurado internacional.
As imagens indicam que há pelo menos uma dezena de pessoas ao redor do casal. Na ocasião, eles dançam o ritmo favorito de Fauzi: o “lambazouk”, uma mistura do zouk caribenho com a lambada brasileira. O empresário fez fama entre os dançarinos do ritmo e já viajou para diversos países como participante de congressos que reúnem adeptos da modalidade: além de na própria Rússia, Fauzi já mostrou seus passos de dança na República Tcheca e na Argentina.
Fauzi confirmou a veracidade das fotos, bem como a data em que elas foram tiradas. “Eu simplesmente me recuso a viver uma vida de opressão e medo interior. De depressão e exílio interno. Minha disposição é revolucionária e, de fato, eu me considero assim”, afirmou o suspeito.
“Não fiz nada de errado e não tenho que ter medo de nada. Pelo contrário, tenho fé e orgulho do homem que sou e das coisas que fiz. Se a Interpol vier, vão me achar confiante e seguro, e vão me levar com um sorriso nos lábios e de cabeça erguida”, finalizou Fauzi.
Segundo Diego Rossi, um dos advogados de Fauzi afirmou que a recomendação é para que ele não retorne ao Brasil enquanto a Justiça do Rio não julgar o mérito do pedido de habeas corpus apresentado.Um primeiro pedido de liberdade foi negado em janeiro. Agora, cabe ao Ministério Público (MP) se manifestar sobre o teor do pedido. A expectativa é de que ele seja julgado em um mês.