Por suspeita de ação do PCC, juiz manda fechar aeroporto em SP
Decisão preventiva aconteceu por que o terminal está localizado próximo à penitenciária onde está Marco Willians Camacho, o Marcola
atualizado
Compartilhar notícia
A Justiça determinou nesta quarta-feira (10/10) a interdição da pista do aeroporto municipal de Presidente Venceslau por 20 dias, após informações sobre um possível resgate de integrantes da cúpula da facção criminosa PCC. A determinação coincide com o envio de tropas da Comando e Operações Especiais (COE, da Rota e agrupamento aéreo Águia) na cidade.
O despacho do juiz Gabriel Medeiros determina o fechamento imediato do aeroporto, já que está localizado próximo à penitenciária II de Presidente Venceslau, onde está preso Marco Willians Camacho, o Marcola. “Há enorme preocupação com o aeroporto municipal, pois muito próximo ao estabelecimento prisional, permitindo logística para atuação da referida organização criminosa”, diz.
A inteligência da polícia detectou que havia um plano para resgatar com aviões integrantes do PCC que estão no presídio, entre eles Marcola.
Além da interdição, o juiz determinou que a Prefeitura coloque barreiras físicas para impedir pousos não autorizados. O prazo de 20 dias, segundo o despacho, é considerado “necessário para eliminação dos transtornos”. A Prefeitura informou que já na tarde desta quarta-feira fez a interdição da pista.
As tropas da Polícia Militar chegaram à cidade no final de semana, normalmente elas são acionadas quando há suspeita de ação de organizações criminosas. Oficialmente, a polícia informou que elas foram deslocadas para o município para um treinamento. Também foram deslocadas para Presidente Venceslau batalhões das polícias de Bauru e Araçatuba.