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Por que a antiga casa dos Richthofen está “borrada” no Google Maps?

Mansão fica na zona sul de SP e não pode ser visualizada na plataforma. Fachada foi modificada por novos donos

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Fachada da casa do caso Richthofen na rua Zacarias Goes, no Brooklin, zona sul de São Paulo (5)
1 de 1 Fachada da casa do caso Richthofen na rua Zacarias Goes, no Brooklin, zona sul de São Paulo (5) - Foto: Reprodução/Google Maps

Quase 19 anos após os assassinatos do engenheiro Manfred Albert von Richthofen e da psiquiatra Marísia von Richthofen a mando da filha, Suzane von Richthofen, o caso ainda é constantemente lembrado.

O ocorrido voltou aos holofotes na última semana com o lançamento de dois filmes sobre a situação bárbara no Amazon Prime Video: A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou meus Pais. Os longas-metragens abordam a situação sob os pontos de vista de Suzane (interpretada por Carla Diaz) e do então namorado da jovem, Daniel Cravinhos, um dos autores dos crimes.

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No Google Maps, fachada da casa é "borrada"
Novos donos transformaram a frente da residência, agora branca
Casa é avaliada em R$ 3 milhões
Pedidos de "borrões" em casa podem ser feito no próprio Google Maps
Rua na zona sul de São Paulo
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Fachada atual da casa onde ocorreu o crime, na zona sul de São Paulo

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No Google Maps, fachada da casa é "borrada"

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Novos donos transformaram a frente da residência, agora branca

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Casa é avaliada em R$ 3 milhões

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Pedidos de "borrões" em casa podem ser feito no próprio Google Maps

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Rua na zona sul de São Paulo

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O crime ocorreu em 31 de outubro de 2002, em uma mansão de classe alta na zona sul de São Paulo, hoje ocupada por novos moradores. Os curiosos que se arriscam a buscar o endereço no Google Maps se deparam com um grande borrão. Não se sabe exatamente as circunstâncias que levaram o imóvel a ser desfocado, mas qualquer pessoa pode pedir o mesmo para casas, carros e pessoas que aparecem na plataforma.

Trata-se de uma espécie de “denúncia”, em que o usuário explica o porquê da solicitação de desfoque. O pedido é enviado ao Google, que analisa e atende ou não o requerimento. Alguns exemplos de motivos são: conteúdo sexualmente explícito, assédio e ameaças, discurso de ódio, conteúdo terrorista, abuso infantil, e informações de identificação pessoal.

O imóvel

Avaliada em R$ 3 milhões, segundo reportagem da Veja São Paulo de 2014, a residência tinha piscina, escritório e biblioteca, local onde Suzane ficou enquanto os pais eram mortos com barras de ferro pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.

Em outubro de 2014, a criminosa abriu mão da herança que receberia, e a residência onde morava com Manfred, Marísia e o irmão, Andreas, foi vendida por valor não divulgado. O local até então parecida abandonado, com pichações de repúdio nos muros. Em dezembro do mesmo ano, os novos moradores já estavam instalados no imóvel.

A fachada foi completamente repaginada. Antes com tijolos à vista, portão escuro e plantas trepadeiras, a frente foi pintada com cores claras e ganhou árvores maiores.

Caso von Richthofen

Suzane foi condenada originalmente a 39 anos de prisão em regime fechado, mas desde 2015 cumpre a pena em regime semiaberto na Penitenciária Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, a P1, em Tremembé (SP). Neste mês, ela foi autorizada a deixar a prisão para estudar Farmácia.

Daniel Cravinhos acabou condenado a 39 anos e 6 meses em regime fechado, mas deixou Tremembé em 2017, após autorização para cumprir pena em regime aberto.

O irmão de Daniel, Cristian Cravinhos, também participou dos assassinatos e recebeu pena de 38 anos e 6 meses em regime fechado. Ele chegou a conseguir liberação para o aberto, mas após ser preso em 2017 por tentativa de suborno perdeu o direito e precisará cumprir mais 22 anos, 10 meses e 15 dias na P2, em Tremembé.

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