“Por enquanto não”, diz Mourão sobre privatização dos Correios
Durante a campanha, Bolsonaro chegou a dizer que havia sim a possibilidade de vender a repartição para a iniciativa privada
atualizado
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O presidente em exercício, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou nesta quinta-feira (24/1) que a possibilidade de privatizar os Correios do Brasil “por enquanto” não está na pauta do governo. O general fez a declaração ao chegar no Palácio do Planalto, depois de participar de um evento em comemoração aos 356 anos da repartição.
Na mesma linha de Mourão, o ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Marcos Pontes, disse em novembro que a questão não estava na lista de prioridades da equipe. Na ocasião, o ministro afirmou que é necessário fazer um raio-x da empresa para definir o seu futuro.
Em contrapartida, durante a campanha, o agora presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou a intenção de privatizar a autarquia. Em outras oportunidades, falou até na sua extinção.
A privatização, antes disso, chegou a ser cogitada pelo governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), em 2016. No entanto, após os números positivos de 2017, apresentados então ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou ter retirado da pauta essa medida. “Não se fala mais nisso”, afirmou a jornalistas em maio deste ano.
Em relação ao seu encontro com a ministra da Defesa da Itália, Elisabetta Trenta, Mourão disse que se trata de uma visita de “cortesia”.