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Por decisão do STJ, Cabral é transferido para grupamento dos bombeiros

Cabral havia sido transferido antes para Bangu após serem encontrados itens que indicam regalias do ex-governador em presídio onde ficam PMs

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Ex-governador do Rio Sérgio Cabral
1 de 1 Ex-governador do Rio Sérgio Cabral - Foto: Buda Mendes/LatinContent via Getty Images

Depois de ter autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ex-governador do Rio Sérgio Cabral deixou o presídio de Bangu, na noite dessa quinta-feira (5/5), e foi transferido para o Grupamento Especial Prisional do Corpo de Bombeiros (CBMERJ), que fica em Humaitá, Zona Sul da cidade.

A decisão é do desembargador Olindo de Menezes. De acordo com a assessoria do STJ, o magistrado considerou não ser “prudente a manutenção do ex-governador em unidade integrante do Complexo de Gericinó”, sendo que a própria Corte já havia determinado a remoção do ex-governador da penitenciária mencionada.

Na terça-feira (3/5), Cabral e outros cinco presos foram transferidos da Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, para o presídio de Bangu 1. A medida foi tomada após a Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça do Rio identificar regalias obtidas pelo ex-governador dentro do presídio da PM.

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Anotações mostram gastos com festas
Toalha bordada com o nome de Sérgio Cabral
Caderno de contabilidade encontrado por agentes em área onde Sérgio Cabral e o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira estavam durante vistoria
Ex-governador do Rio usava toalha bordada com seu nome em presídio da PM
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Cabral ficou em Bangu, onde estão criminosos perigosos, como My Thor

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Anotações mostram gastos com festas

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Toalha bordada com o nome de Sérgio Cabral

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Caderno de contabilidade encontrado por agentes em área onde Sérgio Cabral e o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira estavam durante vistoria

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Ex-governador do Rio usava toalha bordada com seu nome em presídio da PM

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Uma vistoria identificou toalhas bordadas com nome de Cabral, cigarro eletrônico, diversos aparelhos de celular e TV com acesso à internet.

Em nota, a defesa do ex-governador afirmou que “a Justiça mais uma vez imperou” e destacou que não houve relação entre os objetos localizados pela Vara de Execução Penal e a cela de Cabral.

“Foi reconhecido que a decisão de sua transferência, para além de estar pautada em mera presunção e achismos, fora determinada sem qualquer processo que a respaldasse, ou seja, inverteu-se o devido processo legal”, escreveu a advogada Patrícia Proetti, que defende o ex-governador.

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