Por “contribuição ao país”, Dilma é eleita a mulher economista do ano
Dilma Rousseff comandou o país entre os anos de 2011 a 2016, período considerado extremamente conturbado do ponto de vista econômico
atualizado
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A ex-presidente do Brasil e atual titular do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD, do Brics), Dilma Rousseff foi eleita como a Mulher Economista deste ano pelo sistema do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e dos Conselhos Regionais de Economia (Corecons).
A decisão foi tomada durante a 729ª Plenária Ordinária do Cofecon, realizada no sábado (9/12). A solenidade da entrega da premiação ocorrerá no próximo ano, com data ainda a confirmar.
Nos anos anteriores, as vencedoras foram Tania Bacelar (2022), Esther Dweck (2021) e Denise Lobato Gentil (2020). A Cofecon/Corecons afirma que a decisão se deu pela contribuição de Rousseff para o desenvolvimento socioeconômico do país.
“Foi escolhida por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”, explicam os órgãos em nota. “A premiação marca não apenas a celebração do mérito da economista, mas também destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social”, completa.
Economia na época de Dilma
Dilma foi a 36ª presidente, tendo atuado entre os anos de 2011 a 2016. Ela também foi também ministra de Minas e Energia em 2003, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Brasil esteve, entre os anos de 2011 a 2020, com a pior economia de sua história em 120 anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Confira a nota na íntegra:
“O Sistema Cofecon/Corecons anunciou a escolha de Dilma Rousseff como a Mulher Economista de 2023. A decisão foi tomada durante a 729ª Plenária Ordinária do Cofecon, realizada neste sábado, 9 de dezembro, em um formato híbrido.
Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos Brics, ex-presidente do Brasil e renomada economista, foi escolhida por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira.
A escolha de Dilma Rousseff se deu em quatro fases, conforme regulamento aprovado pela Resolução nº 2.064, de 22 de março de 2021. Inicialmente houve a formação de lista de indicadas pelos conselheiros federais, Conselhos Regionais de Economia e Comissão Mulher Economista e Diversidade. Em lista secreta, o Plenário do Cofecon formou lista décupla, a partir da qual os Corecons, por meio de seus plenários, formaram lista tríplice. Entre os três nomes mais votados, a economista foi eleita a Mulher Economista do Ano, em votação secreta, pelo Plenário do Cofecon.
A premiação marca não apenas a celebração do mérito da economista, mas também destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social. O Sistema Cofecon/Corecons reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade de gênero e o reconhecimento do talento feminino em todas as esferas profissionais.
A escolha de Dilma Rousseff como a Mulher Economista de 2023 reflete o reconhecimento do seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil.
A solenidade de entrega da honraria ocorrerá no ano de 2024, durante a Solenidade de Posse da nova diretoria do Cofecon, em data a ser confirmada“.