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Por alívio para Manaus, empresa prepara importação de oxigênio da Venezuela

White Martins diz que a demanda de oxigênio aumentou cinco vezes nos últimos 15 dias, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos por dia

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Manaus registra recorde de internações por Covid-19 em 24 horas
1 de 1 Manaus registra recorde de internações por Covid-19 em 24 horas - Foto: Divulgação/Susam

Em meio à grave crise de saúde pública no Amazonas, a corrida para conseguir oxigênio está custando vidas. Para tentar solucionar a situação, a maior empresa fornecedora de oxigênio do governo de Amazonas está recorrendo até à Venezuela.

A White Martins afirmou, em nota ao Metrópoles, que já identificou a disponibilidade de oxigênio em suas operações na Venezuela e neste momento está atuando para viabilizar a importação do produto para a região.

De acordo com a empresa, a demanda de oxigênio aumentou cinco vezes nos últimos 15 dias, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos por dia, quase duas vezes e meia a capacidade de produção da unidade local, de 28,2 mil m³.

A White Martins também fez um requerimento à Anvisa para que a agência autorize a flexibilização temporária, em caráter excepcional, do percentual mínimo de pureza do oxigênio medicinal produzido no estado do Amazonas.

“Dessa forma, a porcentagem mínima seria alterada para 95%, permanecendo em patamar ainda superior ao exigido para a produção via Sistemas Concentradores de Oxigênio (Pressure Swing Adsorption – PSA), um equipamento utilizado por diversas instituições de saúde no Brasil. Esta flexibilização poderá aumentar a capacidade produtiva da planta de Manaus em aproximadamente 2.000 metros cúbicos diários”, diz a nota.

Falta de oxigênio

Nesta quinta-feira (14/1), profissionais de saúde de Manaus relatam que o estoque de oxigênio para pacientes com Covid-19 chegou ao fim em hospitais da região. Um vídeo de uma funcionária do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) e Policlínica Dr. José Lins, no município, viralizou nas redes sociais. Ela relata a situação de calamidade.

Também há relatos de falta de oxigênio no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), ligado à Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

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