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Por 2º coquetel e importação da Sputnik V, Anvisa fará reuniões extras

Agência marca encontros extraordinários para decidir se estados podem comprar vacina fora do PNI. Uso de novo remédio também será avaliado

atualizado

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Anvisa/Divulgação
Anvisa
1 de 1 Anvisa - Foto: Anvisa/Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidirá na próxima semana se estados e municípios podem importar a vacina russa Sputnik V, imunobiológico contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, fora do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Além disso, a diretoria colegiada do órgão (foto em destaque) irá discutir a autorização do uso emergencial de um novo medicamento para o tratamento da Covid-19.

Na segunda-feira (26/4), a Anvisa realiza uma reunião extraordinária para apreciar pedidos de importação da Sputnik V feito por estados e municípios.

A data da reunião foi marcada em razão do prazo de 30 dias definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após recursos de governos estaduais para que a Anvisa avalie os pedidos de importação de vacinas contra a Covid-19 sem registro.

A Anvisa já autorizou o uso de cinco vacinas no país. Contudo, a população só tem recebido doses da Coronavac, produzida  pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, e da AstraZeneca/Oxford, desenvolvida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Na terça-feira (27/4), a diretoria da autarquia volta a se reunir para discutir a liberação para o uso emergencial de um outro coquetel contra a doença.

Os técnicos irão analisar a segurança e a eficácia da combinação dos medicamentos biológicos banlanivimabe e etesevimabe, do laboratório Eli Lilly do Brasil Ltda.

Na terça-feira (20/4), a agência autorizou o uso do coquetel dos medicamentos casirivimabe e imdevimabe para o tratamento da Covid-19.

O uso desses medicamentos será restrito a hospitais e em casos leves e moderados. Só poderá ser adotado em pacientes acima de 12 anos que possuam mais de 40 kg.

Em 12 de março, a Anvisa liberou Remdesivir para tratar Covid-19. O antiviral foi o primeiro medicamento aprovado para uso em pacientes hospitalizados. Ele também não é vendido em farmácias.

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