Políticos lamentam a morte de Maguito Vilela, vítima da Covid-19
Prefeito de Goiânia (GO) tratava complicações da doença. Ele faleceu na madrugada desta quarta-feira (13/1)
atualizado
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Políticos lamentaram a morte de Maguito Vilela (MDB), prefeito licenciado de Goiânia (GO), na madrugada desta quarta-feira (13/1).
Maguito estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde tratava complicações causadas pela Covid-19.
O vice-prefeito de Goiânia, Rogério da Cruz (Republicanos), que deve assumir a prefeitura, lamentou a morte de Maguito. “O que dizer de um homem simples, de coração puro, de um caráter ilibado e que sonhou com uma linda Goiânia expressa em folhas de papel?”, assinalou no Instagram.
O vice também comentou a tarefa de assumir a chefia da cidade: “Me deixa uma grande responsabilidade de fazer Goiânia seguir em frente juntamente com uma equipe de excelência”.
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Presidente do MDB Goiás e filho de Maguito Vilela, Daniel Vilela também lamentou o falecimento do pai: “Hoje, infelizmente, o meu melhor amigo partiu. O meu impecável pai, Maguito, o maior exemplo e minha maior referência”, escreveu em publicação no Instagram.
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Outros políticos de Goiás também comentaram a morte de Maguito e prestaram homenagens nas redes sociais. O senador Vanderlan Cardoso (PSD), que concorreu à prefeitura da cidade contra Maguito, prestou solidariedade à família de Vilela. “Goiás e o Brasil perdem um grande político, e nós perdemos um grande amigo.”
O secretário de cultura de Goiás, Adriano Baldy, ressaltou o legado de Maguito no cenário político. “Ex-governador, senador, vice-governador de Goiás e prefeito de Aparecida de Goiânia. Os meus mais sinceros sentimentos”, anotou.
O falecimento de Maguito também repercutiu no Distrito Federal. Segundo o vice-presidente da Câmara Legislativa (CLDF), deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos), a política nacional perdeu uma grande liderança. E fez um alerta para a necessidade das medidas sanitárias para conter a pandemia.
“Maguito, que exerceu um excelente mandato à frente da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, eleito prefeito de Goiânia nas últimas eleições, iria fazer um grande trabalho. Seu falecimento mostra o quanto a COVID-19 é perigosa e que precisamos enfrentar esta pandemia como se fosse uma guerra! Não podemos em nenhum momento baixar a guarda. Usem máscara, limpem as mãos sempre que possível e evitem aglomerações!”, alertou.
O prefeito de Porto Alegre (RS), Sebastião Melo (MDB), comentou o caso no Twitter e lamentou a morte de Maguito. “É uma grande perda de um homem que dedicou a sua vida a grandes causas da cidade e do estado de Goiás”, publicou no Twitter.
João Campos (PSB), prefeito de Recife (PE), disse que acompanhou a luta de Maguito contra a Covid-19. “Lamentavelmente, mais uma vítima dessa doença. A minha inteira solidariedade à família”, escreveu nas redes sociais.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSol) alertou sobre a gravidade da Covid-19 e fez um apelo à população. “Os casos de contaminação e morte voltaram a explodir no Brasil, e é preciso que todos nós tenhamos responsabilidade”, disse, ao lamentar a morte de Maguito e prestar solidariedade aos amigos e familiares.
Complicações da Covid-19
Maguito testou positivo para o coronavírus no dia 20 de outubro. Dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia. Com inflamação nos pulmões e alerta para um nível crítico de saturação de oxigênio no sangue, o político teve de ser transferido para São Paulo.
No dia 30 de outubro, o político foi intubado pela primeira vez. Em 15 de novembro, data do primeiro turno das eleições, precisou ser submetido novamente ao mesmo procedimento.
Ele passou também por uma cirurgia de traqueostomia, com o objetivo de ajudar na respiração.
No dia 3 de dezembro, Maguito testou negativo para a Covid-19 e foi transferido para um leito comum de UTI. Aos poucos, os médicos foram reduzindo os sedativos. Na ocasião, o filho Daniel Vilela informou que o pai estava plenamente consciente de que havia sido eleito prefeito de Goiânia.
O político, no entanto, apresentou infecção nos pulmões provocada por bactérias e fungos.
