Políticos lamentam a morte de Cid Moreira: “Perda de uma voz icônica”
Parlamentares e ministros do governo Lula foram os primeiros a comentar a morte do jornalista Cid Moreira
atualizado
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Políticos se manifestaram, na manhã desta quinta-feira (3/10), sobre a morte do jornalista Cid Moreira, aos 97 anos. O primeiro apresentador do Jornal Nacional, da TV Globo, estava internado em um hospital de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. O comunicador tratava uma pneumonia, além de um problema no rim.
Morte de Cid Moreira une petistas e bolsonaristas nas redes
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi o primeiro presidente de um dos poderes a lamentar a morte do jornalista.
“Um dos profissionais mais icônicos da história da comunicação no Brasil deixa um importante legado para o jornalismo. Ao longo de décadas, Cid Moreira conquistou o respeito e a admiração de gerações de brasileiros, com sua credibilidade e profissionalismo, por meio de sua voz marcante e inconfundível. Solidarizo-me com os familiares, amigos e com os milhares de admiradores de Cid Moreira”, disse Pacheco.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também comentou a morte, afirmando que o legado do apresentador será eternamente lembrado.
“Dono de uma voz única e poderosa, Cid se destacou pelas inúmeras locuções, sendo a mais célebre delas as gravações da Bíblia Sagrada. Meus sentimentos aos familiares, amigos, colegas e admiradores de Cid Moreira. Seu legado no jornalismo e na televisão brasileira será eternamente lembrado”, destacou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi outro a falar sobre o comunicador. “Hoje nos despedimos de Cid Moreira, jornalista, locutor, apresentador e dono de uma das vozes mais marcantes da comunicação brasileira. Meus sentimentos à família, colegas, amigos e fãs”, afirmou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o Brasil perdeu um dos “maiores ícones do telejornalismo brasileiro”.
“Sua voz inconfundível, a seriedade e a precisão na divulgação das notícia lhe deram uma credibilidade inabalável e conquistaram uma legião de fás pelo país. Meus sentimentos”, declarou.
O ex-presidente do Congresso e presidente da Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também lamentou a perda de Cid Moreira.
“A comunicação brasileira perdeu uma de suas vozes mais icônicas, o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira. Sua voz tornou-se sinônimo de credibilidade, e seu ‘boa noite’ diário marcou a televisão brasileira. Meus sinceros sentimentos”, escreveu Alcolumbre nas redes sociais.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, recebeu com tristeza a notícia da morte do jornalista: “Uma voz que marcou gerações seja pela TV ou pelo rádio. Que sua passagem seja tranquila como tantas mensagens que passou para todos nós!”.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, também comentou: “O sentimento de pesar pela morte de Cid Moreira é saudosista, nostálgico. Sua voz marcante está imortalizada na memória dos brasileiros de várias gerações. Sua presença fazia parte do dia a dia das famílias, assim como sua lembrança será constante. Minha solidariedade aos familiares e amigos”.
No bolsonarismo também houve repercussão. Carla Zambelli (PL-SP) lamentou a morte de Cid. “Que Deus o receba em sua infinita glória e conforte a família e amigos. Descanse em paz, Cid Moreira”, escreveu a deputada.
O deputado Bibo Nunes (PL-RS) foi outro a se manifestar. “Fica para nós o exemplo de capacidade, profissionalismo e simplicidade de um dos maiores âncoras do telejornalismo mundial”, afirmou.
Quem era Cid Moreira
A morte de Cid foi confirmada pela esposa dele, Fátima. “Não contei para ninguém para dar privacidade. Passamos o aniversário dele, na última quinta-feira, com ele no hospital. E ele disse: ‘Estou cansado, é muita luta. Meu corpo está cansado. Os últimos anos têm sido difíceis'”, disse para o programa Encontro.
O jornalista nasceu em Taubaté (SP) em 1927. Ele começou a carreira no rádio, mas se destacou pelo trabalho na televisão e ficou 27 anos à frente do Jornal Nacional.