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Políticos lamentam a morte da jornalista Cristiana Lôbo, aos 64 anos

Cris, como era chamada por amigos, atuou no jornalismo político por mais de 30 anos. Ela lutava contra um tipo de câncer na medula

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Cristiana Lôbo, jornalista
1 de 1 Cristiana Lôbo, jornalista - Foto: Instagram/Reprodução

O mundo político perdeu uma das suas observadoras mais experientes e queridas. A morte da jornalista e comentarista Cristiana Lôbo, aos 64 anos, mobilizou parlamentares, governadores e integrantes do Poder Executivo.

Cris, como era chamada por amigos, atuou no jornalismo político por mais de 30 anos. Contratada da GloboNews e do G1, ela morreu nesta quinta-feira (11/11), após a luta contra um meiloma múltiplo — tipo de câncer na medula.

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Cristiana tinha 64 anos
Cristiana Lôbo, jornalista
A jornalista se afastou da TV em agosto do ano passado para tratar a doença
No fim de semana, Cristiana foi internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, mas acabou não resistindo
A jornalista da GloboNews Cristiana Lôbo morreu nesta quinta-feira (11/11), aos 64 anos
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Cristiana Lôbo morreu nesta quinta-feira (11/11)

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Cristiana tinha 64 anos

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Cristiana Lôbo, jornalista

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A jornalista se afastou da TV em agosto do ano passado para tratar a doença

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No fim de semana, Cristiana foi internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, mas acabou não resistindo

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A jornalista da GloboNews Cristiana Lôbo morreu nesta quinta-feira (11/11), aos 64 anos

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A causa da morte foi um mieloma múltiplo

Memória Globo

Pela sua importância na política, diversos representantes da área foram às redes sociais para lamentar a morte de Cris.

Famosos lamentam morte da jornalista Cristiana Lôbo, aos 63 anos

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), destacou o profissionalismo da jornalista. “Você é uma profissional que todos nós gostávamos de conversar. Que ouvia, ouvia e ouvia. Mas falava, falava e falava. Analisava tudo em um único café. Antecedia os fatos, antecedia as crises. Via a notícia antes mesmo dela existir”, homenageou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que a jornalista era “substancial na cobertura do Congresso Nacional”. “Tinha acesso aos principais acontecimentos e fatos, fruto do seu trabalho realizado com muito profissionalismo em defesa da democracia e da liberdade de expressão. O jornalismo e a política estão de luto. Meus sentimentos à sua família, aos amigos, aos colegas jornalistas e admiradores”, comentou, em nota.

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva desejou força aos familiares da comunicadora. “Meus sentimentos à família, amigos e amigas da jornalista Cristiana Lobo. Que Deus lhes dê forças neste momento tão triste”, disse Lula em uma publicação no Twitter.

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) usou as redes sociais para lamentar a perda. “Solidariedade aos familiares, colegas e amigos da Jornalista Cristiana Lôbo. Congresso Nacional perde o acompanhamento de uma jornalista respeitada por todos! Triste com seu falecimento. O cafezinho da Câmara não será o mesmo”, escreveu.

O deputado federal José Guimarães (PT-CE) homenageou a trajetória de Cristiana Lôbo. ” Seu falecimento deixa uma lacuna no jornalismo político. Meus sinceros sentimentos à família e aos amigos”, destacou.

Ele ainda ressaltou. “Minha dor, minha solidariedade! Um susto enorme! Sentimento de perda! Sentimento de saudade! É o que tenho força para dizer nesse momento da partida da amiga Cristiana Lôbo”, finalizou.

Secretário-geral do PT, deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), também comentou a morte da jornalista. “Com profundo pesar soube do falecimento. Uma imensa perda! Meus profundos sentimentos a sua família e aos seus colegas de trabalho”, frisou.

Cristiana se afastou da TV em agosto do ano passado para tratar a doença. No último fim de semana, ela foi internada no Hospital Albert Eintein, em São Paulo.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), estado natal de Cristiana, se manifestou com bastante pesar. “Dia triste. Perdemos a jornalista Cristiana Lôbo. Goiana, sempre foi muito respeitada em Brasília. Gostava de ficar analisando o cenário da política nacional com ela pelos corredores do Congresso. Descanse em paz, minha querida. Força aos familiares e amigos”, salientou.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), se juntou aos colegas políticos na homenagem. “Meu profundo sentimento pela perda de Cristiana Lôbo, uma das mentes mais brilhantes do jornalismo brasileiro. Afável no trato, digna na conduta e dedicadíssima na sua profissão. Minha solidariedade à família, amigos e colegas de Cristiana Lôbo. Descanse em paz amiga”, publicou no Twitter.

O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) prestou condolências aos familiares da jornalista. “Muito triste! Cristiana Lôbo, tão querida por todos, nos deixa cedo demais. Meus sentimentos à família e aos amigos nesse momento tão difícil”, resumiu.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) relembrou a postura profissional da jornalista. “Lamento a morte da jornalista Cristiana Lobo, profissional com uma trajetória longa e brilhante. Em Brasília tive a oportunidade de conversar com ela algumas vezes e sempre me impressionou a capacidade de conduzir com delicadeza uma busca firme e precisa pela boa informação”, comentou.

O ex-governador Ciro Gomes (PDT-CE) frisou os anos de amizade que manteve com a jornalista. “O jornalismo brasileiro perdeu uma grande profissional e eu uma amiga de muitos anos. Que Deus possa confortar a família de Cristiana Lôbo e seus colegas”, ponderou.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, falou da convivência que teve com Cristiana. “Nesse dia pesaroso gostaria expressar minha solidariedade à família e desejar que Deus receba a jornalista Cristiana Lôbo. Tive o privilégio de conviver com essa competente profissional durante anos no Congresso. O jornalismo perde uma grande referência e também está de luto”, detalhou.

Trajetória

Cristiana estudou Comunicação Social na Universidade Federal de Goiás (UFG). Começou a carreira cobrindo a política do estado até se mudar para Brasília. Contratada pelo jornal O Globo, foi setorista do Ministério da Saúde, época em que acompanhou de perto a criação da carteira de vacinação, e de vários ministérios por dois anos. A experiência valeu uma visão detalhada de cada pasta. O desafio seguinte foi cobrir o Palácio do Planalto.

Em 1984, ela ingressou no Congresso Nacional, onde aproveitou para conhecer de perto e a fundo o trabalho de cada deputado. Em 1992, Cristiana trabalhou com Ricardo Boechat. No mesmo ano, assumiu a coluna de política do jornal O Estado de S. Paulo.

Sua estreia na TV foi no GloboNews, em março de 1997, integrando o time de comentarista do Jornal das 10. Ao longo da carreira na emissora, passou por todos os telejornais da casa. Também teve programa próprio, Fatos e Versões, e uma coluna no G1.

Ela deixa o marido, Murilo; dois filhos, Gustavo e Bárbara; e dois netos, Antônio e Miguel.

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