Zambelli: “Se tivesse relação promíscua com a PF, ação se chamaria estrume”
Deputada federal Carla Zambelli negou ter informações privilegiadas sobre operações da PF
atualizado
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A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) negou na manhã desta terça-feira (26/05), em uma rede social, ter informações privilegiadas sobre operações da Polícia Federal (PF).
A parlamentar, próxima ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), respondeu a comentário da deputada federal Talírica Petrone (PSol-RJ), que considerou grave Zambelli antecipar operações contra governadores.
“Se eu tivesse informações privilegiadas e relações promíscuas com a PF, a operação de hoje seria chamada de ‘Estrume’ e não ‘Placebo'”, escreveu Carla Zambelli.
A deputada bolsonarista se refere à operação deflagrada nesta manhã pela PF. O Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi alvo da ação policial.
Nessa segunda-feira (25/05), Zambelli antecipou, em uma entrevista, que “alguns governadores estão sendo investigados pela Polícia Federal”. E anunciou, ainda, o suposto “Covidão”.
Veja o comentário da parlamentar:
Se eu tivesse informações privilegiadas e relações promíscuas com a PF, a operação de hoje seria chamada de "Estrume" e não "Placebo".
Está aí sua explicação, defensora de maconheiro.
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) May 26, 2020
O adjetivo citado por Zambelli para nomear a operação, “estrume”, foi proferido pelo presidente Jair Bolsonaro a Wilson Witzel em uma reunião ministerial no último dia 22 de abril.
Além do governador do Rio, foram alvos de xingamentos do presidente da República o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP) e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB).
“O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso. Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta”, disse.