Witzel após operação da PF: “Interferência do presidente está oficializada”
Residência oficial do governador do Rio de Janeiro foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (26/05)
atualizado
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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou nesta terça-feira (26/05) que não tem qualquer participação nas irregularidades investigadas pela Polícia Federal (PF) em hospitais de campanha no estado.
Junto ao Ministério Público Federal (MPF), a PF deflagrou nesta manhã a Operação Placebo. O Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador, foi alvo da ação.
“A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada”, disse em nota o governador do Rio de Janeiro, ex-aliado do atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido).
O governador fez menção às acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio de Moro de que o presidente tentou interferir politicamente na PF.
Witzel disse estranhar e se indignar que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada contra ele.
Veja a íntegra da nota:
“Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro.”