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Weintraub explica fala sobre povos indígenas em reunião: “Não foi pensado”

Ministro da Educação disse que odeia os termos “povos indígenas” e “ciganos”. Para ele, é preciso acabar com esses “privilégios”

atualizado

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, explicou que o discurso proferido na reunião ministerial do último dia 22 de abril, em que diz odiar o termo “povos indígenas”, não foi pensado.

Weintraub retornou às redes sociais na manhã desta segunda-feira (25/05) para tentar explicar o comentário. Ele postou o vídeo da fala, e escreveu:

“Esse desabafo não foi um discurso pensado. Eu estava em uma reunião fechada e todos tiveram que entrar sem celular. Sou realmente um cara sincero e educado, como podem constatar”, disse.

“Ódio com mentiras”

O vídeo faz parte de uma reportagem do canal Globo News, que foi editada com imagens dos povos atacados por Weintraub. O ministro pediu para que parassem de “criar ódio com mentiras”.

“Empregados milionários da globo/marinhos, tenham um pingo de honestidade e passem a fala completa! Eu sou fruto da mistura que deu origem ao povo brasileiro (inclusive índios). Nós somos o único povo do Brasil! Parem de criar ódio com mentiras! De tentar nos dividir!”, completou.

A reunião foi publicada na última sexta-feira (22/05) após decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal.

Durante o encontro, Weintraub disse que o partido comunista “está querendo transformar a gente numa colônia”. Em seguida, ele diz que odeia os termos “povos indígenas” e “ciganos”.

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O material foi assunto em todas as emissoras, mas ele criticou a Globo

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Vídeo da reunião ministerial foi divulgado na sexta-feira (22/05)

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“Odeio o termo ‘povos indígenas’, odeio esse termo. Odeio. O ‘povo cigano’. Só tem um povo nesse país. Quer, quer; não quer, sai de ré. É povo brasileiro, só tem um povo”, disse.

“Pode ser preto, pode ser branco, pode ser japonês, pode ser descendente de índio, mas tem que ser brasileiro, pô. Acabar com esse negócio de povos e privilégios. Só pode ter um povo, não pode ter ministro que acha que é melhor do que o povo”, completou.

Veja a publicação do Ministro da Educação, Abraham Weintraub:

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