Weintraub diz que divergências com Bebianno “ficam no passado”
O ex-secretário geral da Presidência deixou de ser aliado do presidente da República, Jair Bolsonaro, em fevereiro do ano passado
atualizado
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, comentou a morte do ex-secretário geral da Presidência, Gustavo Bebianno, neste sábado (14/03), no Twitter. Weintraub afirmou que, “neste momento, deixa no passado as divergências” com o ex-ministro. Ele foi o primeiro integrante do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a comentar a morte.
“Nesse momento, deixo no passado divergências. Manifesto meus sentimentos à família e desejo que ele esteja em paz, em um lugar melhor”, escreveu o titular da Educação.
Bebianno morreu nesta madrugada, aos 56 anos, após sofrer um infarto fulminante. O ex-ministro estava em seu sítio, em Teresópolis. Ele foi socorrido e levado a um hospital da região, mas não resistiu.
O ex-aliado de Bolsonaro era pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB, partido no qual se filiou no ano passado. Bebianno foi o coordenador de campanha de Bolsonaro e, após a vitória, tornou-se ministro da Secretaria Geral da Presidência da República.
Ele foi demitido por Bolsonaro cerca de dois meses depois da posse, em 18 de fevereiro. Na ocasião, veio à tona o esquema de candidaturas laranjas usadas nas eleições de 2018 pelo PSL.