Weintraub defende indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada
Ministro da Educação diz que o filho do presidente Jair Bolsonaro fará um excelente trabalho. Ministro Osmar Terra também demonstrou apoio
atualizado
Compartilhar notícia
Mais um ministro entrou em cena para defender publicamente o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para assumir a Embaixada do Brasil em Washington. Nesta terça-feira (16/07/2019), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o Twitter como demonstração de apoio.
Tenho o privilégio de conhecer o Eduardo Bolsonaro há mais de 2 anos. Tanto representando o Brasil nos EUA ou atuando no Congresso, tenho certeza que ele fará um excelente trabalho. Ele é uma pessoa que faz a diferença nos projetos em que se envolve. Conte com meu apoio!
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) 16 de julho de 2019
Nesta segunda-feira (15/07/2019), o ministro da Cidadania, Osmar Terra, classificou críticas contra a eventual indicação como “hipocrisia”.
Chega de hipocrisia!Eduardo Bolsonaro tem competência para ser embaixador nos Estados Unidos.É experiente,confiável e tem excelente trânsito junto ao gov. de lá. Já tivemos muitos políticos como embaixadores e até mesmo como Chanceleres.Itamar,Aparecido, FHC.Por quê não Eduardo?!
— Osmar Terra (@OsmarTerra) 16 de julho de 2019
Após consultar assessores, o presidente Jair Bolsonaro quer viabilizar a indicação de Eduardo no meio político. A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado é responsável por validar ou não as nomeações do Executivo para funções diplomáticas.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro pediu a assessores que verificassem quantas vezes os últimos embaixadores foram recebidos pelo Secretário de Estado americano. A conclusão é que não houve encontros recentes desse tipo, o que ajudaria a reforçar o argumento de que é preciso fortalecer as relações entre os dois países por meio da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Governistas defendem que Eduardo é próximo do presidente americano, Donald Trump.
Segundo um assessor do governo brasileiro, o presidente tem a convicção de que há “embaixadas custosas que não trazem resultado concreto ao Brasil”, o que este cenário poderia mudar com a ida de Eduardo para os EUA.
Outro pedido de Bolsonaro para tentar conseguir aprovação no Senado são pareceres jurídicos da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), a fim de tentar convencer os parlamentares. Na visão de um interlocutor, Bolsonaro “intensificou a ofensiva” para ter certeza que não há risco de uma rejeição ao nome de Eduardo entre os senadores.