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Viúva de petista assassinado em festa faz desabafo: “Dor terrível”

Marcelo Arruda foi morto a tiros em plena celebração do aniversário de 50 anos; Atirador foi identificado como Jorge Rocha Guaranho

atualizado

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Guarda municipal Marcelo Arruda, morto em confusão em festa de aniversário com tema do PT
1 de 1 Guarda municipal Marcelo Arruda, morto em confusão em festa de aniversário com tema do PT - Foto: Reprodução/redes sociais

Pâmela Suelen Silva, viúva do guarda civil Marcelo Arruda, classificou como uma “tragédia” o assassinato do marido em plena celebração de seu aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu (PR). O servidor público, que era tesoureiro municipal do PT, foi morto a tiros pelo policial penal Jorge José da Rocha Guaranho.

Em entrevista à RPC, Pâmela narrou estar “sem chão” com a morte do companheiro. “É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, perder o pai dos meus filhos por um extremismo ridículo. Isso é horrível. A dor de toda família é terrível”, disse.

“É irreparável tudo o que está acontecendo. Espero que haja justiça e que acabe toda essa violência. Isso só causa tragédia”, prosseguiu a viúva à emissora afiliada da Rede Globo.

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O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos
Eles também vão cobrar uma posição da PGR em relação ao assassinato do petista por um policial bolsonarista
A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas
O guarda municipal Marcelo Arruda era filiado ao PT e apoiador de Lula
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A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores

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O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos

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Eles também vão cobrar uma posição da PGR em relação ao assassinato do petista por um policial bolsonarista

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A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas

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O guarda municipal Marcelo Arruda era filiado ao PT e apoiador de Lula

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Entenda a dinâmica

Pâmela não havia prestado depoimento à Polícia Civil até a última atualização desta reportagem. No entanto, outras testemunhas relataram aos investigadores que estavam na festa da vítima quando foram surpreendidas pela presença de Guaranho.

Os convidados não conheciam o policial penal, que, ainda dentro do seu carro, passou proferir xingamentos e ataques de cunho político aos participantes da festa. Na oportunidade, acompanhado da mulher e da filha pequena, ele teria ameaçado retornar ao local para “matar todos os petistas”.

Aos investigadores, a maioria dos convidados relatou que não deu relevância para as ameaças do policial penal, com exceção de Marcelo. Diante dos ataques, o guarda civil avisou à esposa que iria até o carro para pegar sua arma institucional.

Minutos depois, já com a arma em punho, Jorge Guaranho retornou ao local e invadiu espaço onde era realizada a festa. A versão dada pelas testemunhas corrobora com os registros de circuito interno obtidos pelo Metrópoles.

Na gravação (veja mais abaixo), é possível observar Marcelo caindo próximo a uma mesa, aparentemente ferido. Neste momento, Guaranho se aproxima e efetua disparos. Ainda no chão, Marcelo revida e também atira.

O policial penal, então, corre em direção à saída, mas cai dentro do salão. Em seguida, uma pessoa se aproxima dele e começa a chutá-lo na cabeça. Jorge permanece imóvel. Do outro lado do salão, Marcelo se contorce enquanto pessoas se aproximam.

Inicialmente, a Polícia Civil disse que Jorge José da Rocha Guaranho tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso informou que a polícia errou: o agressor está vivo e foi levado ao hospital. Até a última atualização desta reportagem, ele estava internado.

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