Visita de Temer a prédio de SP mobilizou o governo, diz Jungmann
Pertencente à União, o imóvel de 24 andares desabou nesta terça (1º) após um incêndio de grandes proporções
atualizado
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O ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira (2/5) que a ida do presidente Michel Temer ao local do desabamento de um prédio no centro de São Paulo serviu para mobilizar o governo no atendimento das famílias atingidas pela tragédia. O imóvel pertencia à União.
Durante a visita, Temer foi hostilizado e alvo de protestos. O comentário de Jungmann foi feito na cerimônia de assinatura do Plano Nacional de Apoio e Fortalecimento das Polícias Militares, na manhã desta quarta-feira (2).
“Temer fez o que tinha de fazer, tinha de se solidarizar… Ele estava em São Paulo e não poderia deixar de estar presente. O presidente deu uma demonstração de sensibilidade e preocupação. Também foi importante a presença dele para mobilizar o próprio governo para atender, em conjunto com a Prefeitura e o governo do estado de São Paulo, àquelas famílias que viveram aquele desastre, aquela tragédia”, declarou Jungmann ao ser questionado sobre os atos de hostilidade.Após a visita do presidente nesta terça-feira (1º), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, saiu em defesa de Temer e disse que ele sabia da possibilidade de protestos, mas cumpriu seu dever de presidente. “Quanto à visita do presidente Temer, ele, mesmo consciente da grande probabilidade de ser hostilizado, em estando em São Paulo, de forma corajosa, como é de seu feitio, decidiu visitar o local e, repito, cumprir o seu dever de presidente da República”, afirmou.
Jungmann destacou nesta quarta-feira que o Ministério da Segurança não foi chamado para ajudar. Segundo o ministro, a questão do desabamento afeta o Ministério das Cidades, as prefeituras e os governos estaduais. “Estamos dispostos a ajudar naquilo que seja demandado. Por não ser da nossa área, não temos como intervir sem sermos chamados. Agora, chamados, estaremos disponíveis para ajudar e evitar tragédias como essa”.