Vídeos: PM que deteve agressor de Bolsonaro fala sobre prisão
Candidato a deputado estadual pelo PSL-MG, Cabo Cleines explica como imobilizou Adélio Bispo de Oliveira no centro de Juiz de Fora
atualizado
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Candidato a deputado estadual pelo PSL-MG, Cabo Cleines, esteve na madrugada de sexta-feira (7/9) na Santa Casa de Misericórdia e contou detalhes de como fez a detenção do agressor de Jair Bolsonaro. Há três anos, o militar acompanha o deputado federal pelas redes sociais e passou a admirá-lo “pelo o que ele representa para a sociedade”.
Ele disse, inclusive, que acompanhava o presidenciável na caminhada pelo calçadão da Rua Halfeld onde ocorreu o esfaqueamento e estava muito próximo do deputado federal “Fiz a detenção do agressor e o conduzi para dentro de um prédio até a chegada dos policiais “, disse Cleines, que afirmou ter utilizado métodos de imobilização até a chegada do reforço para a efetiva prisão.
O ataque
Líder das pesquisas de intenção de voto à Presidência da República, Jair Bolsonaro cumpria agenda em Juiz de Fora quando foi atacado. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o deputado federal sendo carregado por apoiadores após ser atingido na região do abdômen. Nas imagens (assista abaixo), Bolsonaro aparece com as mãos na barriga. O fato foi confirmado pelos filhos do parlamentar, na internet, e também pela polícia local.
Candidato a senador pelo Rio de Janeiro e filho do presidenciável, Flávio Bolsonaro comentou o episódio. “Jair sofreu um atentado agora em Juiz de Fora, uma estocada com faca na região do abdômen. Graças a Deus, foi apenas superficial e ele passa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós”, escreveu. Mais tarde, a família soube que, na verdade, a facada havia perfurado órgãos e rompido uma artéria.
No vídeo, é possível ver que o agressor é contido por populares logo depois de atingir o presidenciável. A Polícia Federal confirmou que deteve o homem e vai abrir inquérito para apurar as circunstâncias do fato. Em nota, a PF informou que o parlamentar contava com a escolta de policiais federais quando foi atacado. A Polícia Militar do estado de Minas Gerais, por sua vez, relatou que o agressor, Adélio Bispo de Oliveira, já tinha passagem por lesão corporal.
Em seus compromissos, Bolsonaro tem sido acompanhado por uma equipe da Polícia Federal. Por lei, candidatos à Presidência da República têm direito a serem escoltados durante o período eleitoral. Em agenda no interior de São Paulo, ele chegou a utilizar colete à prova de balas. No momento do ataque, ele não estava usando o item de proteção.