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Vídeo: Sara Winter rechaça participação em bloqueios de rodovias

Sara Winter ainda afirmou no vídeo publicado no Instagram que Jair Bolsonaro perdeu a eleição por “única e exclusivamente culpa dele”

atualizado

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Sara Winter apos prisao STF
1 de 1 Sara Winter apos prisao STF - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Sarah Winter, também Sara Giromini e, agora, Sara Huff — nome de casada —, publicou um vídeo em suas redes sociais nesta semana em que se recusa em participar e liderar os bloqueios nas rodovias. “Não tenho mais nada a ver com militância no Brasil”, diz. Hoje, ela mora no México.

Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) não aceitam o resultado das eleições. Luiz Inácio Lula da Silva (PL) venceu o atual chefe de Executivo por 50,90% no segundo turno.  

“Bolsonaro perdeu a eleição por única e exclusivamente culpa dele, por diversos e incontáveis erros da parte dele”, afirmou. 

“Quer ajudar o país? Vá para a sua casa e peça para sua esposa parar de tomar anticoncepcionais e tenha filhos, muitos filhos, cuide da sua família. Eu quero ver os bolsonaristas amando suas esposas e filhos do mesmo tanto que amam Bolsonaro”, completa Winter.

A ex-militante de extrema direita acrescenta que, hoje, se dedica à maternidade, sendo responsável por uma criança com necessidades, além de professora. “Sou acadêmica, vivo uma vida tranquila, uma vida de intelectualidade. Escrevo livros, dou palestras. Não quero saber de bolsonarista nenhum colocando o meu nome na fogueira. Se eu pegar alguém falando, vou entregar para as autoridades devidas e vou processar”, avisa.

Militante Sara Winter

Antes de se dedicar à vida acadêmica e à maternidade no México, Winter militou em Brasília em 2020 por Bolsonaro. Seu movimento envolvia os “300 do Brasil”, acampamento que ficou montado na Esplanada dos Ministérios por semanas. 

As pautas defendidas por Sara eram semelhantes às dos atuais manifestantes das rodovias, com apoio ao presidente, pedido de saída dos então presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, respectivamente, e a saída dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Em junho daquele ano, a Polícia Federal (PF) prendeu a então militante e mais cinco integrantes do grupo por atacar o STF com fogos de artifício. O mandado foi autorizado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

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