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Vídeo: quatro anos após facada, Bolsonaro relembra atentado em missa

Celebração católica em paróquia militar em Brasília homenageia vida do presidente e conta com presença de familiares, ministros e aliados

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Mayara Oliveira/Metrópoles
Jair Bolsonaro missa
1 de 1 Jair Bolsonaro missa - Foto: Mayara Oliveira/Metrópoles

O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), compareceu, nesta terça-feira (6/9), a uma missa na paróquia militar São Miguel Arcanjo, em Brasília (DF). A celebração homenageou a vida do mandatário, exatos quatro anos depois de ter sido esfaqueado na campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais.

“Hoje estamos completando quatro anos da facada. Tem uma missa daqui a pouco, ao meio dia, numa igreja aqui em Brasília”, anunciou Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, horas antes da celebração religiosa.

O presidente foi recebido na igreja aos gritos de “mito”. A celebrante pediu para o público presente se acalmar, afirmando que o ambiente era religioso, apesar da “emoção”.

Durante a missa, o padre relembrou a facada que o presidente Bolsonaro levou em 2018. Segundo o religioso, foi “graças a Deus” que ele não morreu com o golpe. Além disso, mencionou que o mandatário ainda tem uma “missão maior” para cumprir, mas não revelou qual.

“Que fique longe de nós o comunismo, o falso socialismo […]. Questões como aborto e ideologia de gênero, essas coisas são avessas a nós”, disse o padre.

Após as declarações, o presidente recebeu a hóstia do líder religioso. Bolsonaro é católico, mas não vai à missa todos os domingos.

Prestigiaram a celebração a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o filho “01” do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e os ministros Paulo Guedes (Economia), Marcelo Queiroga (Saúde), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Ronaldo Vieira Bento (Cidadania), Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União), Carlos França (Relações Exteriores), Augusto Heleno (GSI), Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Defesa). O candidato a vice, general Walter Braga Netto, parlamentares e outros políticos aliados também se fizeram presentes.

Veja imagens da celebração:

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General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, Comandante do Exército, fala no púlpito
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também compareceu à missa
O presidente foi recebido na igreja aos gritos de “mito”. A celebrante pediu para o público presente se acalmar, afirmando que o ambiente era religioso, apesar da “emoção”
Durante a missa, o padre relembrou a facada que o presidente Bolsonaro levou em 2018. Segundo o religioso, foi “graças a Deus” que ele não morreu com o golpe
A facada tem sido constantemente lembrada por Bolsonaro e aliados nesse período eleitoral
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Interior da Paróquia de São Miguel Arcanjo, em Brasília (DF). Missa reúne familiares e autoridades do governo no dia em que se completam quatro anos do atentado a faca em Jair Bolsonaro

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General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, Comandante do Exército, fala no púlpito

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Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também compareceu à missa

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O presidente foi recebido na igreja aos gritos de “mito”. A celebrante pediu para o público presente se acalmar, afirmando que o ambiente era religioso, apesar da “emoção”

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Durante a missa, o padre relembrou a facada que o presidente Bolsonaro levou em 2018. Segundo o religioso, foi “graças a Deus” que ele não morreu com o golpe

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A facada tem sido constantemente lembrada por Bolsonaro e aliados nesse período eleitoral

A facada tem sido constantemente lembrada por Bolsonaro e aliados nesse período eleitoral. O lançamento oficial da candidatura à reeleição ocorreu em Juiz de Fora, cidade em que o presidente afirma ter “renascido”.

Mais tarde, o presidente também relembrou o episódio também pelas redes sociais. “Foram momentos de muita dor e sofrimento. Nos minutos de consciência, o que surgia na memória era a minha filha pequena”, afirmou.

A facada

Ainda candidato ao Palácio do Planalto, Bolsonaro participava de um comício em Juiz de Fora, em 6 de setembro de 2018, quando foi esfaqueado na barriga por Adélio Bispo.

Embora a Polícia Federal (PF) tenha apontado que não houve um mandante, o presidente insiste até hoje que as investigações não foram conclusivas. A Justiça considerou o autor do crime inimputável, em razão de doença mental.

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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia
Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado
Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal
No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada
Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo
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Após ser esfaqueado na barriga por Adélio Bispo, durante encontro com apoiadores, em setembro de 2018, Bolsonaro já precisou passar por seis cirurgias - quatro relacionadas ao ataque - em menos de quatro anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia

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Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado

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Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal

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No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada

Reprodução/Instagram
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Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo

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No dia 3 de julho de 2021, o presidente foi submetido a mais uma cirurgia. Dessa vez, o procedimento foi para realizar um implante dentário. Dias depois, o presidente reclamou de estar com soluços constantes e chegou a ser internado, mas não precisou de nenhuma intervenção cirúrgica

Fábio Vieira/Metrópoles

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