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Vídeo: piada sobre “visita íntima” a Cid gera bate-boca na CPI do 8/1

Uma pergunta da senadora Eliziane Gama sobre visitas a Mauro Cid gerou confusão na CPI do 8 de Janeiro

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
CPMI do 8 de Janeiro O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
1 de 1 CPMI do 8 de Janeiro O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Durante um questionamento da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) sobre as visitas do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do ex-assessor especial Fabio Wajngarten ao tenente-coronel Mauro Cid, alguns integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro gritaram que as respectivas visitações tinham sido de natureza “íntima”.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi preso no dia 3 de maio no âmbito da Operação Venire, que apura suposto esquema de fraudes nos cartões de vacinação.

No trecho, é possível ouvir o questionamento da parlamentar, relatora da CPI: “Por que o Eduardo Pazuello foi lhe visitar?”, pergunta Eliziane a Mauro Cid. Um dos presentes, que não foi identificado, grita: “Visita íntima”. E o bate-boca começa.

Veja:

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que também integra a CPI, interveio, pedindo respeito ao militar na oitiva. “Dizer que é ‘visita íntima’ é um desrespeito ao depoente. Que destacaram aqui atrás. Então, é importante que se mantenha a linha aqui. É um desrespeito ao depoente”, reforçou a senadora.

O deputado Marcon (Podemos-RS), de oposição, reclamou da pergunta feita por Eliziane. “Não tem nada a ver com a CPI. A gente só está aqui perdendo tempo. É lamentável o trabalho que a relatora está fazendo.”

Mauro Cid na CPI

Mauro Cid é considerado uma das peças-chaves para as investigações sobre os ataques do 8 de Janeiro. Preso, a PF investiga se Cid cometeu os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, peculato eletrônico e corrupção de menores.

Ao todo, Cid recebeu 73 visitantes, a maioria familiares, como sua esposa, Gabriela Cid, e seu pai, o general Mauro César. Entre as visitas, estão nomes atrelados ao ex-presidente como, por exemplo, o ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello e o ex-secretário de Comunicação e advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten.

Além disso, foram encontradas mensagens de teor golpista no celular do ex-ajudante de ordens. Segundo relatório da PF, a trama para aplicar um golpe de Estado no Brasil envolveria o afastamento de ministros do STF e o início de uma nova intervenção militar.

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