Vídeo: ministros sobrevoam regiões afetadas por ciclone extratropical
Até a manhã deste sábado (17/6), o ciclone que atingiu a Região Sul já resultou em cinco mortos e ao menos 11 desaparecidos
atualizado
Compartilhar notícia
Os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, embarcaram, na manhã deste sábado (17/6), para a Região Sul a fim de vistoriar os efeitos causados pelo ciclone extratropical que já deixou cinco mortos e ao menos 11 desaparecidos.
No Twitter, Pimenta compartilhou o momento do sobrevoo, ao lado de Góes e o governador do estado, Eduardo Leite. “Esta é a situação da região entre os municípios de Caraá e Maquiné. Muitas áreas urbanas ainda alagadas. Estamos chegando para falar com as famílias”, disse o ministro.
Esta é a situação da região entre os municípios de Caraá e Maquiné. Muitas áreas urbanas ainda alagadas. Estamos chegando para falar com as famílias. pic.twitter.com/gcjiEm6GFL
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) June 17, 2023
Na sexta-feira (17/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também comentou o fenômeno. Além de prestar solidariedade aos afetados pelo ciclone, o petista pediu “atenção de todos às orientações da Defesa Civil”.
“Gostaria de manifestar minha solidariedade com a população que está sofrendo com as fortes chuvas e um ciclone que passou pela região. A situação é grave, hospitais, casas, escolas e equipamentos públicos inundados. Estamos atentos para dar o apoio aos governos estaduais e prefeituras”, disse Lula.
Na declaração, Lula ainda incluiu Pernambuco e São Paulo que também foram estados afetados por fortes chuvas no decorrer da semana. São Paulo, inclusive, sofreu com um terremoto na manhã dessa sexta.
Mortos e feridos
A chegada de um ciclone extratropical à Região Sul do país provocou tempestades e ventos fortes no Rio Grande do Sul durante a madrugada desta sexta-feira (16/6) deixando, até a manhã deste sábado (17/6), cinco mortos e 11 desaparecidos, Rajadas chegaram a atingir 100 km/h.
Diversas cidades do estado sofrem com inundações – que invadiram casas, hospitais e universidades –, deslizamentos de terra, falta de energia e estradas bloqueadas. Segundo a Defesa Civil, há 39 municípios atingidos, com registro de 2.330 desabrigados e 282 desalojados.
O órgão do estado também emitiu alerta vermelho para chuvas intensas e risco de enxurradas nas regiões da serra, no litoral norte e na área metropolitana de Porto Alegre. Os rios Caí, Paranhana e Sinos têm possibilidade de cheias. Pelo menos 11 voos foram cancelados no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, devido ao vento forte.
Segundo a Rio Grande Energia (RGE) e a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), concessionárias responsáveis pelo fornecimento de energia no RS, pelo menos 460 mil clientes estão sem energia no estado. São 323 mil pontos na Região Metropolitana de Porto Alegre e 54 mil no litoral norte. Já na área de concessão da RGE, são 74 mil casas sem fornecimento de luz.