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Vídeo: Bolsonaro expõe criança venezuelana e culpa esquerda pela fome

Presidente viajou à fronteira brasileira no mesmo dia em que a CPI da Covid pediu o seu indiciamento

atualizado

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Reprodução/Facebook de Jair Messias Bolsonaro
Bolsonaro criancas venezuela
1 de 1 Bolsonaro criancas venezuela - Foto: Reprodução/Facebook de Jair Messias Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) expôs em um vídeo nas redes sociais, na tarde desta terça-feira (26/10), venezuelanos abrigados pela Operação Acolhida, realizada em Boa Vista, Roraima. O chefe do Executivo Federal acusou a esquerda brasileira de apoiar o regime que causou sofrimento à população do país vizinho.

Com toda a comitiva sem máscara de proteção contra a Covid-19, Bolsonaro entrou em um dos acampamentos e começou a conversar com uma jovem de 16 anos. Na sequência, ele pediu que filmassem o filho dela, um bebê que estava rodeado de moscas.

“O que a gente quer mostrar para o povo brasileiro? A gente não quer isso para o nosso país, muitos têm foco apenas numa área, mas temos que o nosso bem maior é a liberdade”, diz Bolsonaro.

“As escolhas erradas levam a isso, quem tem um pouquinho de mais idade e acompanha, o presidente brasileiro do passado ia na Venezuela fazer campanha para o Chávez  e Maduro, sempre enganando o povo e dizendo que vai dar o melhor, o outro é o ‘malvadão’. Induzindo as pessoas a ir pra esquerda se associar ao socialismo, com aquele discurso maravilhoso, mas que na prática é diferente”, disse Bolsonaro ao lado da menina venezuelana.

O presidente também afirmou que o Brasil teria que aprender com o “erro dos outros”. “Não queremos que uma menina de 16 anos com filho fuja do nosso país porque não tem o que comer”, disse.

No Twitter, Bolsonaro disse que o objetivo da visita era a averiguação da Operação Acolhida. “Situação do estado com os impactos dos refugiados e medidas tomadas para acolhimento de nossos irmãos venezuelanos que fogem da ditadura socialista de Nicolas Maduro, apoiada pelo ex-presidiário petista”, disse o chefe do Executivo, sem citar o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A visita de Bolsonaro à fronteira acontece no mesmo dia da leitura do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Bolsonaro, ao lado de mais 80 pessoas e duas empresas, está entre os indiciados no documento. Os três filhos mais velhos do presidente também foram incluídos no pedido.

Participaram da visita ao lado de Bolsonaro, também sem máscara, o governador de Roraima, Antônio Denarium (PP); o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Heleno; o ministro da Justiça, Anderson Torres; o ministro da Cidadania, João Roma, e o pastor Magno Malta.

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