Vídeo: bolsonarista Renan Sena volta a se envolver em confusão na Esplanada
O atrito começou quando um dos organizadores do movimento em favor do voto impresso acusou Sena de ameaçar uma integrante
atualizado
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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fizeram um protesto a favor do voto impresso, neste domingo (6/12). Durante o ato, o bolsonarista Renan Sena, que já soltou fogos de artifício contra o Supremo Tribunal Federal (STF), envolveu-se em uma confusão.
O atrito começou quando um dos organizadores do movimento acusou Sena de ameaçar uma integrante e disse que ele não participaria do ato.
Durante o bate-boca, eles trocaram acusações de que “esquerdistas” estariam infiltrados no protesto, realizado na Esplanada dos Ministérios. A equipe do Metrópoles foi hostilizada pelos manifestantes por registrar a confusão.
Assista:
A Polícia Militar acompanhou o ato, mas não divulgou, até o momento, a estimativa de participantes.
Durante a briga, os PMs afastaram Renan Sena, que minutos depois deixou o local. Segundo a corporação, ninguém foi preso.
Veja fotos do protesto:
Histórico de Renan Sena
O apoiador de Bolsonaro já se envolveu em outras confusões. Renan Sena é acusado de agredir enfermeiras durante manifestação na Praça dos Três Poderes, em 1° de maio. Ele responde por injúria e calúnia. Nesse episódio, o homem cuspiu e xingou as profissionais da Saúde.
O extremista foi preso após ter ameaçado o governador Ibaneis Rocha (MDB), em vídeos que circularam no WhatsApp, devido à retirada do acampamento do grupo de apoiadores de Bolsonaro chamado de 300 do Brasil. Renan era funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), comandado por Damares Alves.
Em junho, Renan foi preso pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), localizada no Departamento de Polícia Especializada (DPE) da Polícia Civil do DF. Ele pagou fiança de R$ 1,5 mil e assinou um termo de comparecimento à Justiça.
Voto impresso
Ao longo da manhã deste domingo, os manifestantes acusaram o sistema de votação via urna eletrônica, usado no Brasil, de ser frágil e dar margem a fraudes. Todas as acusações já foram rebatidas anteriormente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“O voto impresso é colocado numa urna para que ele seja auditável, caso tenhamos uma suspeição de fraude. Assim que o Brasil democrático tem que votar. Atente-se para o golpe”, defendeu uma militante, em discurso.
Com colaboração do repórter fotográfico JP Rodrigues