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Veja o que pesa contra Allan dos Santos no relatório da CPI da Covid

Foragido da Justiça, Allan está nos Estados Unidos. Ele é apontado como um dos principais disseminadores de fake news na pandemia

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Allan dos Santos veste traje social
1 de 1 Allan dos Santos veste traje social - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

“O principal agente da disseminação de fake news e o que possui maior vínculo com a família Bolsonaro.” É assim que o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, instalada pelo Senado, trata Allan dos Santos.

O blogueiro bolsonarista está foragido da Justiça brasileira após ter a prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira (21/10).

Allan se encontra nos Estados Unidos, mas está com o visto vencido desde fevereiro. O nome dele deverá ser incluído na lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

Ele é considerado pela CPI como peça central no processo de desinformação promovido durante a pandemia de Covid-19. O nome do apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aparece 16 vezes no documento e faz parte da lista de pedido de indiciamentos.

Pesam contra ele acusações como defender o uso da cloroquina para tratar a Covid-19, comprovadamente ineficaz contra a doença, criticar medidas de isolamento social e desacreditar as vacinas.

Segundo o relatório, elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), o Canal Terça Livre, de propriedade de Allan, está entre os beneficiados desse pérfido esquema de monetização para a disseminação de fake news.

“Personagem central na disseminação de fake news em acordo com o Palácio do Planalto, manteve relações próximas com a família Bolsonaro e mantinha conversas diárias com assessores diretos do presidente. A quebra do sigilo telemático de Allan dos Santos demonstra não apenas uma relação próxima com o ajudante de ordens presidencial, como diálogo com o próprio presidente”, destaca trecho do documento.

Pedido de prisão

Na decisão, Moraes pediu que o Ministério da Justiça inicie o processo de extradição do blogueiro e ordenou, ainda, que a Polícia Federal inclua o mandado de prisão na lista da Difusão Vermelha da Interpol, para garantir que Allan seja capturado e retorne ao Brasil.

Allan desafiou o ministro. Durante entrevista ao Boletim da Noite, do canal Terça Livre, disse que só se entregará quando a Interpol acatar o pedido do magistrado.

Segundo o bolsonarista, os ministros o perseguem. “Nós temos uma clara perseguição a um veículo de imprensa que não é milionário. O Estado está confiscando o nosso dinheiro”, declarou.

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