“Vamos blindar a Câmara de qualquer crise”, diz Maia sobre caso Moro
Democrata afirmou que o foco do legislativo está na aprovação de reformas e em projetos para o país
atualizado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (11/06/2019) que vai defender a Casa legislativa de “qualquer crise” que possa vir a acontecer. Segundo o democrata fluminense, o foco dos parlamentares está na aprovação das reformas e nos projetos que são “essenciais para o país”.
A mensagem publicada no Twitter surgiu menos de dois dias após a revelação de mensagens trocadas entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol. A atitude do ex-juiz federal foi questionada por políticos e especialistas e dá indícios de nova crise no governo de Jair Bolsonaro (PSL).
“Vamos blindar a Câmara de qualquer crise”, escreveu Maia. “Nosso esforço e nosso foco está (sic) na aprovação das reformas e de todos os projetos que são essenciais para o Brasil. Nada é mais importante do que o resgate da confiança, com o equilíbrio das contas públicas e a geração de empregos no país”, completou.
Vamos blindar a Câmara de qualquer crise. Nosso esforço e nosso foco está na aprovação das reformas e de todos os projetos que são essenciais para o Brasil. Nada é mais importante do que o resgate da confiança, com o equilíbrio das contas públicas e a geração de empregos no país.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) 11 de junho de 2019
As reformas e os projetos apontados por Maia durante discurso fazem referência, sobretudo, à reforma da Previdência, principal pauta do primeiro semestre do governo Bolsonaro. O deputado quer aprovar a matéria até o fim de junho ou início de julho.
Na mesma linha do presidente da Câmara, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu nessa segunda-feira (10/06/2019) que o vazamento de conversas ente Moro e Dallagnol foi feito para prejudicar a tramitação da reforma da Previdência. “Não é coincidência que estoura essa bombinha toda hora. Toda hora estoura uma vendo se paralisa a marcha dos eventos”, disse o economista.