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Valeixo confirma reunião com Bolsonaro sobre Adélio e inquérito de porteiro

Em depoimento, o ex-diretor da Polícia Federal contou que conversou com o presidente da República sobre os dois episódios

atualizado

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DENNIS FERREIRA NETO / ESTADÃO CONTEÚDO
EX diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Leite Valeixo
1 de 1 EX diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Leite Valeixo - Foto: DENNIS FERREIRA NETO / ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-diretor da Polícia Federal Maurício Valeixo confirmou nesta segunda-feira (11/05) que teve uma reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), antes de divulgar o inquérito sobre o caso Adélio, autor da facada em Bolsonaro durante a campanha presidencial em 2018. As informações são do site Antagonista.

Segundo Valeixo, a exposição ocorreu “em razão de o presidente ser vítima e se tratar de assunto de Segurança Nacional”. Ele esteve na Superintendência da PF em Curitiba nesta segunda para prestar depoimento sobre a suposta interferência de Bolsonaro na instituição.

Valeixo citou ainda outro episódio em que se encontrou com o chefe do Executivo para tratar de investigações nacionais. Dessa vez, foi sobre a versão do porteiro do condomínio de Bolsonaro na Barra da Tijuca, que teria autorizado a entrada de um dos suspeitos de matar Marielle Franco.

O ex-diretor da PF afirmou que se recorda de um pedido do até então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, à Procuradoria Geral da República (PGR) para apurar o depoimento do carioca.

“A requisição do ministro da Justiça culminou na instauração de um inquérito policial na Superintendência do Rio de Janeiro para apurar os fatos veiculados na imprensa”, disse.

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Alexandre Ramagem e Bolsonaro
Delegado Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da PF, teve de retornar antes de "missão" nos EUA
O novo superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Ricardo Andrade Saadi, fala durante cerimônia de posse, na sede da PF.
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Alexandre Ramagem com filhos de Bolsonaro, em festa de Ano-Novo

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Alexandre Ramagem e Bolsonaro

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Delegado Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da PF, teve de retornar antes de "missão" nos EUA

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O novo superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Ricardo Andrade Saadi, fala durante cerimônia de posse, na sede da PF.

Tomaz Silva/Agência Brasil

Na primeira versão do porteiro, ele disse que Élcio Queiroz teria dito que iria à casa de Bolsonaro. No entanto, teria entrado na residência de Ronnie Lessa, outro suspeito da morte da vereadora e morador do mesmo condomínio do presidente da República.

“Que não sabe dizer se a investigação foi concluída, que com os depoimentos colhidos já no início desse inquérito foi esclarecido que o porteiro havia se confundido e que não teria tido tal ligação à residencia do então deputado. Que não foi solicitado pela presidente a reportar informações sobre esse inquérito.”

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