“Vai ficar só no papel”, afirma Mourão sobre lockdown nacional
Segundo o vice-presidente, medidas restritivas têm que ficar a cargo dos governadores e prefeitos
atualizado
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O vice-presidente Hamilton Mourão descartou, na manhã desta quinta-feira (25/3), a possibilidade de um lockdown nacional. Segundo o general, a medida ficaria “só no papel”.
“País desigual como o nosso, [lockdown nacional] é impossível de ser implementado, vai ficar só no papel. Eu julgo que essas medidas restritivas têm que ficar a cargo dos governadores e prefeitos, que cada um sabe como é que está a situação na sua área”, opinou.
“O governo federal tem que dar o apoio necessário em termos de recurso financeiro, de medidas na área econômica, como os que foram tomados no ano passado, no sentido de melhorar a situação da população”, continuou Mourão.
Durante reunião convocada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com chefes dos Três Poderes, nesta quarta-feira (24/3), para discutir medidas efetivas no combate à Covid-19, alguns governadores defenderam a criação de regras nacionais de isolamento social.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que em “situações críticas”, como a atual, somente o distanciamento fará as contaminações e as mortes caírem.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tomou o mesmo caminho e destacou que o isolamento social foi uma das sugestões apresentadas no encontro, mas não houve compromisso firmado em torno do tema.